tag:blogger.com,1999:blog-91851715875379754072024-02-07T00:13:23.906-03:00Coletivo Feminista Conceição EvaristoCynthiahttp://www.blogger.com/profile/10108414410377810645noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-41241767275753239332011-10-10T05:05:00.004-03:002011-10-12T16:59:03.787-03:00Consumo e sexismo no dia das crianças<div style="color: #674ea7; text-align: right;"><span style="font-size: x-small;">*Raíza Wallace Guimarães da Rocha</span></div><br />
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Esse seria um excelente dia para os pais passarem mais tempo com seus filhos e filhas, brincando e ensinando a importância de viver coisas típicas da infância. E não incentivando a ser adultos mirins, sexistas e consumistas compulsivos.<br />
</span></div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Como estudante de Terapia Ocupacional, reconheço a importância do brincar para o desenvolvimento sócio psicomotor da criança. Porque sei que é através do brincar que ela vai desenvolvendo habilidades motoras, sensoriais, cognitivas, SOCIAL e emocional. E por isso acho essencial que tenhamos cuidado com os brinquedos que damos a essas crianças.</span></div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
Você já reparou se os brinquedos que você está comprando não estão impondo padrões comportamentais sexistas?<br />
</span></div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Você dá bonecas, joguinho de panela, Barbie, fogãozinho, batedeira, bebezinhos, para as meninas. E os caminhões, carros, bola, monstros, para os meninos. E depois nem desconfia o motivo pelo qual sua filha cresce achando que nasceu pra ser mãe, que fazer os serviços domésticos é uma responsabilidade somente sua, que precisa investir em sua 'beleza', só por ter nascido mulher. </span><br />
<span style="font-size: small;">Enquanto seu filho acha que precisa gostar de futebol, odiar rosa, ser o motorista (sim, porque mulher no volante é perigo constante, não?), não pode gostar de bonecas e nem fazer trabalhos domésticos.<br />
</span></div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">As propagandas de brinquedos direcionadas às crianças incentivam um consumo exacerbado e esteriótipos retrógrados. As meninas querem ser princesinhas, que usam salto alto, maquiagem, não brincam de correr, querem um celular, precisam ser magras e ter cabelo liso como a Barbie (ou seja, a menina que é negra, gorda e tem o cabelo afro, se rejeita e é rejeitada... Não é a toa que vemos milhares de meninas alisando o cabelo e fazendo dietas malucas para sentirem-se 'bonitas'). Já os meninos querem jogar video-game, futebol, jogos bélicos,etc. A ideia de poder, força e vitória é direcionada a eles, enquanto que maternidade, sonhos e beleza estética são predominantes em anúncios para meninas.</span></div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
As crianças almejam ser como as das propagandas, tanto no aspecto estético, quanto no fato de terem todos os brinquedos à sua disposição e refeições à base de fast-food (imagina o impacto disso para uma criança pobre?). É aí que surge uma lógica consumista que modela as relações da criança consigo e com o mundo. Então inicia-se a assimilação de que a felicidade está associada ao consumo e uma falsa necessidade.</span></div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
Precisamos contestar esses hábitos sexistas, que são resultados de uma manipulação silenciosa. Não compre produtos com propagandas sexistas ou que estimule isso. Não incentive o consumo exacerbado. Será que essa criança realmente precisa de brinquedos novos?</span></div><div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
Até quando você transformará o brincar, que deve ser uma experiência emancipatória, em uma prática nociva e reprodutora de esteriótipos e padrões sociais? Precisamos refletir sobre os impactos disso na condição da mulher, na representação das relações no interior da família, nos sonhos e relações sociais... Ou continuar com essa venda nos olhos, achando que o machismo e sexismo são coisas inatas. </span></div><br />
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/NTxUWQ2IE6s?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe><span style="font-size: x-small;"> </span><br />
<span style="font-size: x-small;">* Estudante de Terapia Ocupacional, militante da Marcha Mundial das Mulheres e do Coletivo Feminista Conceição Evaristo.<br />
<br />
</span>Raizahttp://www.blogger.com/profile/06968630238807783338noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-38504585365362001392011-09-19T10:32:00.002-03:002011-09-19T10:32:55.665-03:00Relatoria reunião 18/9/11<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Relatoria<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Reunião do Coletivo Feminista Conceição Evaristo – 18/09/11<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: .9pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 36.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="color: #5f497a; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: accent4; mso-themeshade: 191;">Presentes:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: .9pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 36.0pt; text-autospace: none;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Iúna Gabriela<br />
Raíza Guimarães<br />
Débora Accioly<br />
Cynthia Funchal<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: .9pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 36.0pt; text-autospace: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: .9pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 36.0pt; text-autospace: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: .9pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 36.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="color: #5f497a; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: accent4; mso-themeshade: 191;">Informes:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: .9pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 36.0pt; text-align: justify; text-autospace: none;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Cynthia – Cris me ligou dizendo que o ENUDs não irá mais acontecer este ano, e foi adiado para o ano que vem antes do carnaval. Levando em consideração que isso afeta a data escolhida para o seminário de formação (que iria ocorrer na data do ENUDs), acho importante a gente marcar outra reunião para discutir o seminário.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: .9pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 36.0pt; text-autospace: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: .9pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 36.0pt; text-autospace: none;"><b><span style="color: #5f497a; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: accent4; mso-themeshade: 191;">Pauta:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: .9pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 36.0pt; text-autospace: none;"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">- Discussão de como e o que seria o material didático;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">- Estabelecimento de datas e ações.</span><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><b><u><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Discussão sobre o material didático<o:p></o:p></span></u></b></div><div class="MsoNormal"><b><u><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><br />
</span></u></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Colocações feitas pela Cindy através da lista de e-mails</span></i></b><span style="color: black;"><b>: </b>Acho</span><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"> que devemos fazer uma coletânea de propostas para aulas, com indicações de filmes, livros. Podemos na parte de literatura, fazer um apanhado dos períodos literários de como era a situação da mulher, para que sempre que fosse trabalhada certa escola literária, a situação da mulher fosse falada. Minhas propostas dentro da pauta:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">- Discussão de como e o que seria o material didático;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><span> </span>Planos de aula e suporte para os conteúdos a serem trabalhados nas aulas de LP e literatura. Para as aulas de LP, podemos pegar textos, propor questões de analise linguística, e somado a isso falar da questão da mulher, propor projetos, trabalhos que possam fazer os/as meninos(as) pensarem e refletirem. Na parte de literatura, podemos fazer tópicos para serem comentados e abordados em cada período literário, de como era tratada a mulher na literatura e na sociedade. Essa parte da literatura eu vou ajudar a fazer.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">- Estabelecimento de datas e ações.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Confesso que no final desse mês vai estar bem complicado pra mim, pq é final d bimestre, correção de prova, soma de notas .... Mas no começo de outubro, sugiro que ja podemos começar a produzir entre os grupos que ficaram responsáveis por cada parte, e acho que no<span> </span>final do ano o material deve estar pronto. Acho também que podíamos lançá-lo oficialmente em algum encontro, pode ser da exnel ou não.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Débora:</span></i></b><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><span> </span>Eu quero saber se vocês não acham que a gente tá atropelando e juntando tarefas. Ao meu ver, essa parada de material didático é importantíssima e poderia até ser um encaminhamento concreto no nosso encontro. Acho também que antes de fecharmos o seminário não deveríamos abarcar coisas que vão acabar comprometendo muito.Até porque o espaço de formação nos daria essa maturidade de, inclusive, sabermos quem somos, quantas somos, etc..<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Cynthia:</span></i></b><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"> Por mais que eu acredite ser importante termos esse material o quanto antes, concordo com a Débora. Acredito que o seminário seja o espaço ideal para ainda discutirmos mais a fundo a produção do material, além de nos dar mais tempo para trabalharmos nele e em outras coisas do Coletivo também. Mas isso também não impede que a gente já se adiante um pouco no que pretendemos fazer, como, por exemplo, juntar ideias e conteúdo para incluir no material, alguns textos já prontos, para que a gente discuta no seminário e já tenha isso pronto antes do início do próximo ano, pois aí já temos o que disponibilizar no início das aulas no ano que vem.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Débora:</span></i></b><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"> Proponho que a gente priorize o seminário, marcando uma reunião o quanto antes, porque temos que correr atrás de uma data que contemple a maioria, temos que correr atrás de passagem, de ajuda de custo, de preparação do material de estudo do seminário.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span>Encaminhamentos:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">- Adiar a criação desse material para ser discutido mais a fundo durante o seminário.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><u><o:p></o:p></u></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><u><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Estabelecimento de datas e ações<o:p></o:p></span></u></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><u><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><br />
</span></u></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Raiza:</span></i></b><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"> Temos que fazer algo para agregar mais pessoas ao nosso coletivo feminista. Precisamos de apoio. Podíamos tirar como encaminhamento, por exemplo, que no dia 25 de novembro (dia internacional da não-violência contra a mulher) façamos uma roda de conversa na universidade. Coisas do tipo, pra ir promovendo o debate e divulgando o coletivo feminista. Fica mais fácil de atuar quando não estamos sozinhas. Então, acho que rola de marcarmos as datas principais em que iremos atuar inicialmente e pedir ajuda aos centros acadêmicos pra tocar essas atividades. Depois acho que já teremos condições de tocar sozinhas. A temática seria violência contra a mulher (25 de novembro). Depois do debate, podíamos criar um texto e postar no blog, cada região tem uma especificidade a respeito disso, então acho que rola vários textos a respeito.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">Encaminhamentos:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">- Pensar em temáticas para discussão em datas importantes para o movimento feminista, com o apoio de textos e materiais e a ajuda dos Centros Acadêmicos<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1;">- Próxima reunião para discutir o encontro de formação: Domingo, 25 de setembro, às 20h.<o:p></o:p></span></div>Cynthiahttp://www.blogger.com/profile/10108414410377810645noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-82313066078670059892011-09-09T17:45:00.002-03:002011-09-09T17:58:48.526-03:00Sorria, você está sendo manipulada!<style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
-->
</style> <br />
<div align="CENTER" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black;"><span style="font-family: DejaVu Sans,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></span></span></div><div align="RIGHT" class="western" style="color: purple; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><br />
<span style="font-size: small;"><i>Raíza Wallace Guimarães da Rocha</i></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; font-size: small;"> Desde os primórdios desta sociedade do patriarcado capitalista não é difícil perceber a visão estereotipada que existe sobre o corpo e sexualidade feminina. Mas é no início do século XX que teremos uma nova visão sobre o corpo, pautada pela dinâmica social, sob a lógica de mercantilização da vida.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><br />
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: small;">É a partir desse período que se fortalecem as práticas sociais de exploração para fins lucrativos do corpo feminino, onde a mercantilização resulta na exibição irresponsável da nudez e corpos idealizados para vender qualquer produto. Além de estabelecer padrões hegemônicos de beleza, levando as mulheres a buscar a perfeição e juventude eterna, ou seja um padrão inatingível, já que os modelos de beleza tornam-se perecíveis e efêmeros.</span><span style="color: black; font-size: small;"> </span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: small;">Os métodos da ditadura da beleza e padrões comportamentais sob a mulher são os mesmos há séculos, só que adaptados a partir da lógica capitalista e ideologia neoliberal. Eles mudam segundo o tempo e ordem mercadológica. Antes o objetivo era que as mulheres conseguissem um bom casamento e permanecessem no espaço privado destinado a elas, hoje esse processo está sob a óptica consumista e continua perpetuando seus papéis relacionados ao mundo privado. O mercado passa a ter um papel incisivo na subordinação da vida destas mulheres.</span><span style="font-size: small;"> </span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: small;">Agora que as mulheres estão no mercado de trabalho elas passam a valorizar e investir mais no seu corpo. Já que nesse mundo de competição a beleza ajuda a conquistar mais espaços ao preço de rígidas exigências de si. Ela precisa estar agradável aos olhos dos outros. Por tanto exige de si estar maquiada, magra e elegante o tempo inteiro, pois somente assim conseguirá ser feliz. </span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%;"></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; font-size: small;"> Esse padrão corporal reflete o contexto sócio-econônimo, cultural e político do aparelho ideológico e da nossa sociedade, que se mostram controladores e opressores. Impondo a nós a ideia de que o nosso potencial está relacionado à forma, logo, a nossa forma corporal traduz quem somos. O nosso corpo passa a ser uma espécie de passaporte para felicidade. </span><br />
<span style="color: black; font-size: small;"> </span> </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"></div><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: small;"> </span><br />
<div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; font-size: small;">A indústria farmacêutica se confunde com a de estética e o resultado disso é a banalização de remédios, cirurgias, etc. que leva as mulheres a graves riscos de saúde: como bulimia, anorexia, depressão, consumo descontrolado de remédios, que enriquecem essas indústrias ao comercializar os produtos ditos “milagrosos” e outros para amenizar efeitos colaterais de possíveis sequelas. Garantindo assim um crescimento exponencial do consumo e produção dessas mercadorias. A incorporação desses ideais de beleza tornam o corpo um objeto de design a ser modelado sem muito esforço por parte da cliente.</span></div><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: small;"> </span><br />
<div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%;"><span style="color: black; font-size: small;">O corpo mercantilizado da mulher sofre uma ampla exploração e é necessário que possamos refletir a respeito da autonomia do nosso corpo diante da ideologia neoliberal e lutarmos pelo pertencimento dele. Você não precisa ficar nesse ciclo de eterna insatisfação com o seu corpo. Não seja mais uma manipulada, boicote esses produtos e pessoas que se utilizam de um discurso machista e leviano em detrimento da exploração da imagem feminina. Liberte-se dessa lógica de mercado mecanicista e utilitarista. <b>Somos mulheres e não mercadoria!</b></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%;"><br />
</div><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: small;"> </span><br />
<div align="JUSTIFY" class="western" style="color: purple; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><i>Raíza Rocha é estudante de Terapia Ocupacional, militante do Coletivo Feminista Conceição Evaristo e da Marcha Mundial de Mulheres.</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-QyLMtQFclF0/Tmp7IAKvIuI/AAAAAAAAEk4/Ke8-HCYowfA/s1600/mercantiliza%25C3%25A7%25C3%25A3o1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="http://2.bp.blogspot.com/-QyLMtQFclF0/Tmp7IAKvIuI/AAAAAAAAEk4/Ke8-HCYowfA/s320/mercantiliza%25C3%25A7%25C3%25A3o1.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-2_91HX1nB1U/Tmp7-MWZOvI/AAAAAAAAEk8/GbxXNy_Jn9Y/s1600/mercantiliza%25C3%25A7%25C3%25A3o+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="232" src="http://1.bp.blogspot.com/-2_91HX1nB1U/Tmp7-MWZOvI/AAAAAAAAEk8/GbxXNy_Jn9Y/s320/mercantiliza%25C3%25A7%25C3%25A3o+2.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div>Raizahttp://www.blogger.com/profile/06968630238807783338noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-22501289187672969572011-08-18T16:52:00.000-03:002011-08-18T16:53:27.654-03:00Violência Doméstica – de gol e de porrada<span class="Apple-style-span" style="font-family: sans-serif, Arial, Verdana, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; background-color: rgb(0, 0, 0); "><object type="application/x-shockwave-flash" data="http://www.radioagencianp.com.br/sites/all/modules/swftools/shared/generic/generic_mp3.swf" width="30" height="31"></object></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: sans-serif, Arial, Verdana, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; "><div id="node-9980" class="node odd full-node node-type-page" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 2em; margin-left: 0px; "><div class="content" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; "><div class="field field-type-filefield field-field-audio" style="float: left; padding-top: 0px; padding-right: 7px; padding-bottom: 7px; padding-left: 0px; "><div class="field-items"><div class="field-item"><div class="filefield-file clear-block" style="display: block; "><a href="http://www.radioagencianp.com.br/sites/ranp/imagens/190711violencia.mp3" type="audio/mpeg; length=1234341" title="190711violencia.mp3" style="color: rgb(158, 40, 0); text-decoration: none; font-size: 9px; ">Baixar</a></div></div></div></div><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; ">(5’08” / 1,18 Mb) – Domingo de sol. Time em campo. Televisão ligada. Cerveja gelada. E, de repente, um gol anulado. Raiva e gritos, berros, e não falta para ninguém. Cachorro e mulher apanham juntos. </p><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; ">João Bosco e Aldir Blanc, fazendo a arte imitar a vida, imortalizaram essa cena nos versos de “Gol Anulado”, que Elis Regina canta tão bem: “Quando você gritou, Mengo!, no segundo gol do Zico, tirei sem pensar o cinto e bati até cansar”.</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; ">A música popular brasileira está repleta de exemplos de mulher que apanha porque o time ganha, porque o time perde, porque ela diz ama, porque ela não quer mais, porque ela quer demais. Porque ela é bonita, porque ela é feia. Porque ela chora ou ri. Não faltam sambas a dizer que a “mulher é um jogo, difícil de ganhar, e o homem como um tolo não se cansa de jogar.”</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; ">A despeito de todas as mudanças do último século XX, de movimentos feministas, do mercado de trabalho pleno de mulheres, estas, no Brasil, estão, ainda, na marca do pênalti da violência que ocorre dentro de casa, no sacrossanto lar, no qual as paredes não falam e só ouvem, mudas, os gritos de dor. Vizinho não se mete em bronca de marido e mulher e tem até delegado de Polícia que acha que mulher, no fundo, no fundo - porque será? - gosta de apanhar!</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; ">A violência doméstica faz vítimas diárias, pelo Brasil afora. Diz à estatística que são dez mulheres assassinadas por dia. A cada 24 segundos de cada dia, uma mulher brasileira está levando supapo do marido, de seu homem, do amante, do ex, do atual, do chefe do lar; porrada de graça, por graça, porque é mulher.</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; ">Faz cinco anos que o legislativo brasileiro criou uma lei, palavra por palavra, mostrando que o problema é sério e que é preciso solução. Criamos o Pacto Nacional pelo Enfrentamento a Violência Contra a Mulher e necessitamos, todos, homens e mulheres, exigir que o Estado cumpra tal pacto, incremente políticas de cuidados à família, para que homem e mulher possam realizar uma composição de respeito, de reconhecimento de que são sujeitos de direito e de deveres de afeto.</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; ">A chamada Lei Maria da Penha veio para afastar homem violento da mulher vítima, tentar estancar o gesto bruto e aliviar a dor do corpo e a dor da alma. E, com a lei posta no papel, há que fazê-la funcionar. Para isso, é preciso ter delegacia da mulher, delegada mulher para compreender o choro, ver o olho roxo, a marca mais funda. E é preciso um Poder Judiciário ferramentado para ser rápido e eficiente. Cabe ao Estado, num primeiro momento, proteger a mulher e depois, mais que punir, orientar o homem.</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; ">A família desfeita precisa de cuidados. Estão todos feridos. Um pela dor da violência na pele, outro pela dor da violência nas mãos brutas. São Paulo vai instalar e fazer funcionar, nos próximos dias duas Varas Especializadas em violência doméstica. São serviços urgentes e necessários e sabem-se já insuficientes para a imensa população que busca a justiça. É preciso mais, é preciso que setores do estado funcionem para que tudo seja mais direito que torto, mais justo que injusto, menos violento e mais pacífico.</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; ">Se houver dignidade e respeito para a criança e para o jovem, se houver um crescer amoroso dentro da família e longe da miséria, menino não vira homem violento por nada, e menina não vira mulher que vai ficar para ver onde o tapa dói. A espiral da violência começa em casa e acaba na rua. É preciso fazer cessá-la. É preciso dar uma chance para o afeto e para o amor. Senão, fica-se como na música: fim de jogo, fim de dia, o “radio está desligado, como se irradiasse o silêncio do amor terminado” e, com mágoa ressentida se aprende “que a alegria de quem está apaixonado é como a falsa euforia de um gol anulado”.</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; ">Dora Martins é integrante da Associação Juízes para a Democracia.</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; ">19/07/11</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em; "><a href="http://www.radioagencianp.com.br/9980-Violencia-Domestica-de-gol-e-de-porrada">http://www.radioagencianp.com.br/9980-Violencia-Domestica-de-gol-e-de-porrada</a></p></div></div></span>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-18943159687585620182011-08-03T12:57:00.003-03:002011-08-09T17:59:45.679-03:00Carta Manifesto da Marcha das Vadias - Belém<div class="mts uiAttachmentDesc" style="text-align: justify;"><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/EDHqX2h8Qsg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
A Slut Walk ou Marcha das Vadias teve inicio no Canadá em resposta a conduta machista de um policial. Este declarou que as mulheres eram vítimas de ataques sexuais, pois se “vestiam como vagabundas”. A partir do fato, inúmeras manifestações surgiram em to<span class="text_exposed_show">do o mundo. No Brasil, a cidade de São Paulo foi a primeira capital brasileira a organizar a Marcha, seguidas das cidades do Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Brasília, Salvador e outras.</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show"><br />
As mulheres saíram às ruas com o objetivo de reafirmar a autodeterminação sobre os seus corpos e para combater essa sociedade que as educa para não serem estupradas, porém não ensina a NÃO estuprar.</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show"><br />
Agora é a nossa vez de sair às ruas em Belém!<br />
</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show"> Marcharemos para combater a violência cometida contra as mulheres no nosso Estado! As estatísticas provam que, hoje o Pará é o terceiro estado no ranking de queixas de violência contra a mulher, são mais de 237 queixas a cada 50 mil mulheres paraenses. Somando um total de mais de quinze mil queixas em menos de seis meses.<br />
</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show">A MARCHA DAS VADIAS acontecerá, pois somos chamadas de vadias todos os dias por usarmos roupas curtas, por transarmos antes do casamento e por lutarmos pelos nossos direitos. Já fomos chamadas de vadias por sermos divorciadas, por simplesmente dizer “não” a um homem, e ainda hoje somos chamadas de vadias por sofrermos estupro. Já fomos e somos diariamente chamadas de vadias apenas porque somos MULHERES.</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show"><br />
Chamam-nos de vadias por ousarmos desafiar essa lógica pré-estabelecida imposta por uma cultura de subordinação e moldada sobre os alicerces patriarcais de nossa sociedade. Somos protagonistas basilares das conquistas de todos os nossos direitos e de instrumentos importantes de combate a violência. Entretanto, alterar as leis, criar mecanismos de proteção ainda não dissipou o “costume” de matar, abusar, explorar suas companheiras, esposas, filhas, irmãs... Mulheres. </span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show"><br />
Por isso nós marchamos!</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show"><br />
Pela prevenção da violência, por posições igualitárias e incondicionais, pelo direito a voz e ao grito, pelo domínio de nossas vidas, pelo direito de ir e vir com segurança, pelo direito de dizer SIM ou NÃO sem sofrermos qualquer tipo de rotulação.</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show"><br />
Marchamos por respeito, não somos mercadorias e nossos corpos não são objeto de prazer e consumo dos homens. Somos contra a lógica da cultura do estupro e contra as piadas que acabam reforçando e naturalizando tal conduta.</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show"><br />
Nós marchamos pois infelizmente a violência contra as mulheres é um fenômeno mundial e atinge a todas, em todas as idades, raças e classes sociais, que sofreram ou sofrerão algum tipo de violência ao longo da vida, seja simbólica, psicológica, física ou sexual.</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show"><br />
Tomaremos as ruas para sermos reconhecidas como MULHERES, como pessoas LIVRES e IGUAIS. </span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show">Somos fortes, somos livres, somos donas de nós mesmas, somos santas e putas. Somos vadias e vagabundas, Temos o direito de agir, de nos vestir e de nos expormos do jeito que desejarmos. Somos mães e trabalhadoras. Somos estudantes. Somos LIVRES!<br />
</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_4e396e50b81ed2170281418"><span class="text_exposed_show"><b><span style="color: #351c75;"> E a partir de agora, mexeu com uma; mexeu com todas!</span></b></span><br />
<br />
<span class="text_exposed_show"><b><span style="color: #351c75;"><span style="color: #20124d;">Informações </span></span></b></span><br />
<span class="text_exposed_show"><b><span style="color: #351c75;">Quando?</span></b></span><br />
<span class="text_exposed_show"><span style="color: #351c75;">28 de agosto</span><b><span style="color: #351c75;"><br />
</span></b></span><br />
<span class="text_exposed_show"><b><span style="color: #351c75;">Onde? </span></b></span></div></div><span class="uiStreamSource" data-ft="{"type":26}"><a href="https://www.facebook.com/groups/marchadasvadiasbelem/?view=permalink&id=229492987086387"><abbr class="timestamp" data-date="Wed, 03 Aug 2011 07:16:12 -0700" title="quarta, 3 de agosto de 2011 às 11:16"></abbr></a></span>Em Belém, saída na escadinha da Doca<br />
<div style="color: #351c75;"><b>Que horas?</b></div>Às 9h<br />
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><i></i></span></span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><i><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif";"><b style="color: #351c75;">VEM PRA LUTA!</b></span></i></span></span></div>Raizahttp://www.blogger.com/profile/06968630238807783338noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-76965395458782908682011-07-24T14:28:00.001-03:002011-07-24T14:31:42.062-03:00Marcha das Margaridas 2011<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #741b47;">2011 razões para marchar por: desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade!</span></b></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><b>Dias 16 e 17 de agosto em Brasília.</b></div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/OBlHJ-uRKAQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<br />
<a href="http://www.contag.org.br/hotsites/margaridas/">http://www.contag.org.br/hotsites/margaridas/</a><br />
<br />
<br />
<b><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Caderno de textos para debates:</span> <a href="http://www.contag.org.br/hotsites/arquivos%20marcha%202011/Conte%C3%BAdos%20para%20o%20hotsite/Material%20de%20Divulga%C3%A7%C3%A3o/Caderno_textos_marcha_2011.pdf">clique aqui</a>.</b>Cynthiahttp://www.blogger.com/profile/10108414410377810645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-76577885532836177292011-06-01T15:13:00.002-03:002011-06-02T01:37:17.203-03:00É preciso olhar com os olhos de mulher, e mulher de LUTA!<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #8e7cc3;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">*Iúna Gabriella Paiva</span> </span></span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: small;">É recente a história de ocupação pelas mulheres do poder. Quando se diz “poder”, refere-se ao ato bruto da palavra, que significa deliberar e agir. </span></div><span style="font-size: small;"> </span><br />
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: small;"> Até pouco tempo, não podíamos votar, estudar, e éramos mais reprimidas quando nos desviávamos da ordem dominante: a sociedade do patriarcado.</span></div><span style="font-size: small;"> </span><br />
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: small;">Muita coisa mudou, adquirimos mais direitos, mas ainda somos minoria e continuamos sendo oprimidas em todos os espaços das relações capitalistas e ainda brutalmente centenas de nós é massacrada todos os dias.</span></div><span style="font-size: small;"> </span><br />
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: small;">E por que isto acontece? Tudo parte ainda do conceito de “luta de classes” a qual Marx se refere, no qual existem os opressores e os oprimidos, e que se expressa em diversos espaços da sociedade. </span></div><span style="font-size: small;"> </span><br />
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: small;">Mesmo com tudo isto, estamos constantemente ocupando cada vez mais cargos de poder na sociedade. Mas a ocupação crescente destes cargos vem trazendo várias problematizações. Realmente aumentamos o número de cargos em empregos ocupados por mulheres, mas em contrapartida, as mulheres são as que trabalham em piores condições de emprego; ganham menos; ocupam mais cargos de atividades informais; e possuem jornada tripla: casa, família e emprego.</span></div><span style="font-size: small;"> </span><br />
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: small;">Quando se diz que é necessário se olhar para a mulher com os olhos de mulher, é preciso haver uma identidade com a luta das mulheres. É preciso que as mulheres que chegam ao poder e que podem pensar e planejar maneiras de uma igualdade plena de direitos vejam seus cargos como ocupados pela luta de diversas mulheres massacradas desde que o mundo se fez mundo.</span></div><span style="font-size: small;"> </span><br />
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: small;">Ainda inseridas na problematização puxada através da luta de classes, é necessário ter a noção de que a mulher branca é muito menos discriminada que a negra; que o papel de educar o filho, ainda cabe à mulher; que há um disparate enorme de escolaridade no que diz respeito às mulheres do campo e da cidade; que por influência do fator social os cargos mais ocupados por mulheres são do setor público; que as mulheres são mais pobres que os homens; e que do seu corpo ainda se sentem dono, o estado, as instituições religiosas e as próprias famílias dominadas por pensamento de homens.</span></div><span style="font-size: small;"> </span><br />
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: small;">É preciso que as mulheres que ocupem o poder façam desse espaço mais um espaço de atuação da luta das mulheres, e que identificadas com a luta, passem a construir ações conjuntas com os movimentos sociais que lutam pelo fim da opressão à mulher.</span></div><span style="font-size: small;"> </span><br />
<div style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-size: small;"> Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: center;"><br />
</div><br />
<div style="color: #674ea7; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: left;"><span style="font-size: small;">* E</span><span style="font-size: small;">studante de Letras da UESPI, </span><span style="font-size: small;">militante feminista do Coletivo Feminista Conceição Evaristo e da Executiva Nacional dos Estudantes de Letras.</span></div>Raizahttp://www.blogger.com/profile/06968630238807783338noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-21177246566581276922011-05-21T15:28:00.006-03:002011-06-01T15:15:51.352-03:00A mulher negra na sociedade de classes<div style="color: #674ea7; font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: right;"><span style="font-size: small;">*Débora Accioly Dionisio</span></div><div style="text-align: right;"><title></title> <style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
-->
</style> </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 0.18cm; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 0.18cm; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4cm;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><title></title> <style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
-->
</style> </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 0.18cm; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4cm;"></div><div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.do" name="_GoBack"></a> <i style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">[...]</span></span><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O negro permaneceu sempre condenado a um mundo que não se organizou para tratá-lo como ser humano e como ‘igual’.[...] Ao contrário, para participar desse mundo, o negro e o mulato se viram compelidos a se identificar com o branqueamento psico-social e moral. Tiveram que de sair de sua pele, simulando a condição humana-padrão do ‘mundo dos brancos’.</span></span></i><span style="font-family: Candara,serif;"><span style="font-size: small;"><i>[...] (FLORESTAN, 1971, p.15)</i> </span></span><br />
<span style="font-family: Candara,serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 0.18cm; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4cm;"></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;">Partimos do princípio de que vivemos em uma sociedade dividida em classes antagônicas que coexistem num sistema que sobrevive da exploração de muitos em detrimento do poder e da ganância de poucos e que qualquer situação que tente alargar a distância entre os opressores e oprimidos deve ser amplamente combatida.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;">Inúmeros são os argumentos hegemônicos difundidos no seio de nossa sociedade - cada vez mais atrofiada pela luta de classes - para justificar a diferença racial e a divergência política que reside nessa diferença. O Capital, desde o seu surgimento, existe com a finalidade de acentuar quaisquer diferenças, forçando a existência de conflitos insuperáveis (nesse modo de sociabilidade), para assim, garantir a sua própria sobrevivência, a sua própria legitimidade. </span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;"> </span> </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;">Um dos principais conflitos históricos no nosso País é a questão que envolve o debate intra-racial. O Brasil, sendo um país miscigenado na gênese de sua alma, conta em sua genética, com cromossomos europeus, indígenas, negros. E a coexistência dessas raças vem sendo ameaçada desde os primórdios. </span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;"> </span> </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;">Condenados, desde sempre, a permanecerem marginais às conquistas sociais, econômicas e políticas, os negros tiveram que lutar para que sua memória sobrevivesse, para que nossos livros de história não contassem uma História mutilada, faltando uma parte tão imprescindível na nossa formação enquanto seres integrantes de uma realidade sócio-historicamente desenvolvida. </span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;"> </span> </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;">Dentro do argumento de “país misturado” levantado pela classe dominante para tentar apagar ou induzir o desvio do debate racial, encontramos a maior legitimidade do sistema capital visando ampliar as distâncias exigidas num mudo de exploração. </span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;"> </span> </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;">Existe ainda outra batalha tão dura e cruel quanto à batalha de pertencer ao seu próprio lugar enfrentada pelos negros: a batalha das mulheres. Mulheres que antes, lutavam por melhores condições e que hoje lutam por igualdade de condições. Mulheres que foram criadas e programas para desempanhar papéis socialmente definidos, quais sejam: dona de casa, esposa e mãe. Mulheres que precisaram queimar sutiãns em praça pública para serem ouvidas, para terem direito à participação mínima na ilusória democracia brasileira. Mulheres que até hoje lutam.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;">No que consistiriam em aglomerar os dois maiores discursos taxativos da sociedade pós-moderna? Quais são as lutas que tem que ser enfrentadas diariamente por mulheres negras? Elas não lutam ainda por igualdade, já que o respeito ainda não atingiu o mínimo necessário. Elas lutam por um salário digno – já que o salário da mulher negra é o mais baixo do mundo – lutam por não serem taxadas ou discriminadas pela cor da sua pele ou pela cor de seu batom. </span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;"> </span> </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;">São mulheres, que têm que ser fortes desde o seu nascimento, lutando contra as imposições implícitas que diariamente afloram o preconceito sexual, a divisão sexual da sociedade. E têm que redobrar suas forças para combater o também presente e destrutivo racismo. O Brasil é sim composto de raças e nenhuma raça é superior a outra. Nenhum argumento que tente legitimar a diferença das cores cabe numa sociedade que se diz democrática. </span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;"> </span> </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;">Enquanto pretos não puderem ser chamados de negros e forem chamados de “moreninhos”, a sociedade não estará pronta para reconhecer o seu caráter explorador, tendencioso e venenoso. </span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;"> </span> </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;"><span style="font-size: small;">Acreditamos e defendemos assim, que os plenos direitos de tod@s só serão verdadeiramente respeitados com uma transformação radical da sociedade atual. Acreditamos que só a revolução de pensamento, de corpo, de relações poderá emancipar verdadeiramente o ser humano, entregando a ele a liberdade plena. </span></div><div style="text-align: left;"></div><div style="color: #674ea7; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: left;"><span style="font-size: small;">* E</span><span style="font-size: small;">studante de Letras da UFPB, </span><span style="font-size: small;">militante feminista do Coletivo Feminista Conceição Evaristo e do Movimento de Casas de Estudantes.</span></div>Raizahttp://www.blogger.com/profile/06968630238807783338noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-42456731958230912422011-03-08T17:32:00.002-03:002011-03-11T21:53:13.673-03:00Dia 8 de março<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher - Dia da luta pela Igualdade <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> Dia Internacional das Mulheres é visto muitas vezes como o dia de se lembrar do quanto a mulher é doce, meiga e sensível. Mensagens são lidas validando isso, apresentações são enviadas pela rede, mostrando a mulher como boa mãe, trabalhadora, apegada à imagem, alguém que deve ser respeitada por querer passar horas no salão, agradar seu marido etc.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Esquece-se muitas vezes de todo um histórico de lutas travadas, mortes, revoluções, discursos, abusos sofridos, e apesar de tudo a realidade atual mostra que a luta travada, foi significativa, mas precisa avançar sempre, não pode parar jamais! A cada dia a luta deve ser constante, e no dia 8 de março, devemos relembrar das lutas, vitórias, analisar o presente e continuar a luta por um futuro melhor.<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> Um pouco da história<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">A comemoração do dia 8 de março está vinculada à luta das mulheres por reivindicações políticas, trabalhistas e sociais. No século XIX e início do XX, homens, mulheres e crianças trabalhavam por volta de 12 horas a cada dia, sem condições mínimas de trabalho, além dos péssimos salários. Várias manifestações aconteceram, por melhores salários e condições de trabalho, diminuição da jornada diária e pelo fim do trabalho infantil. <o:p></o:p></span></div><div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 9pt;">“A cada conquista, o movimento operário iniciava outra fase de reivindicações, mas em nenhum momento, até por volta de <st1:metricconverter productid="1960, a" st="on">1960, a</st1:metricconverter> luta sindical teve o objetivo de que homens e mulheres recebessem salários iguais, pelas mesmas tarefas. As trabalhadoras participavam das lutas gerais mas, quando se tratava da igualdade salarial, não eram consideradas. Alegava-se que as demandas das mulheres afetariam a "luta geral", prejudicariam o salário dos homens e, afinal, as mulheres apenas "completavam" o salário masculino. Subjacente aos grandes movimentos sindicais e políticos emergiam outros, construtores de uma nova consciência do papel da mulher como trabalhadora e cidadã. Clara Zetkin, Alexandra Kollontai, Clara Lemlich, Emma Goldman, Simone Weil e outras militantes dedicaram suas vidas ao que posteriormente se tornou o movimento feminista.”<o:p></o:p></span></i></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt;"> (Fonte: <a href="http://www.piratininga.org.br/artigos/2004/01/blay-8demarco.html">www.piratininga.org.br/artigos/2004/01/blay-8demarco.html</a>)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> Um <span class="apple-style-span">Dia Internacional da Mulher</span><span class="apple-converted-space"> </span> foi proposta por <span class="apple-style-span">Clara Zetkin</span><span class="apple-converted-space"> </span><span class="apple-style-span">em 1910 no II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, mas o dia 8 de março, que ficou sendo o dia da comemoração, vem sendo associado a um incêndio que aconteceu <st1:personname productid="em Nova Iorque" st="on">em Nova Iorque</st1:personname>, na <span style="color: black;">Triangle Shirtwaist Company,uma fábrica de tecidos</span>:<span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></span></div><div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="apple-converted-space"><i><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 9pt;"> “O </span></i></span><i><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 9pt;">chão e as divisórias eram de madeira, havia grande quantidade de tecidos e retalhos, e a instalação elétrica era precária. Na hora do incêndio, algumas portas da fábrica estavam fechadas. Tudo contribuía para que o fogo se propagasse rapidamente. A Triangle empregava 600 trabalhadores e trabalhadoras, a maioria mulheres imigrantes judias e italianas, jovens de <st1:metricconverter productid="13 a" st="on">13 a</st1:metricconverter> 23 anos. Fugindo do fogo, parte das trabalhadoras conseguiu alcançar as escadas e desceu para a rua ou subiu para o telhado. Outras desceram pelo elevador. Mas a fumaça e o fogo se expandiram e trabalhadores/as pularam pelas janelas, para a morte. Outras morreram nas próprias máquinas.”<o:p></o:p></span></i></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 9pt;">(Fone: Idem.)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Apesar de o incêndio ter acontecido no dia <span style="color: black;">25 de março de 1911, esse e inúmeros problemas que as mulheres enfrentavam no trabalho, contribuíram para a fortificação de um dia da mulher. O dia 8 de março foi sendo reconhecido como o Dia Internacional das Mulheres. <o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">(Artigo interessante em: </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><a href="http://www.redemulher.org.br/espanhol/8demarco.htm"><span style="color: black; text-decoration: none;">www.redemulher.org.br/espanhol/8demarco.htm</span></a>)<span class="apple-style-span"><i><o:p></o:p></i></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Pelo fim da violência contra a mulher!<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt;"> </span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt;">Pesquisa feita pela <b><span style="font-family: Verdana; font-weight: normal;">Fundação Perseu Abramo, revela que:<o:p></o:p></span></b></span></div><div style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; font-weight: normal;"> “- A cada 15 segundos uma mulher é espancada por um homem no Brasil;<o:p></o:p></span></i></b></div><div style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; font-weight: normal;">-</span></i></b><i><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt;">Cerca de uma em cada cinco brasileiras (19%) declara espontaneamente ter sofrido algum tipo de violência por parte de algum homem;<o:p></o:p></span></i></div><div style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt;">-Um terço das mulheres (33%) admite já ter sido vítima, em algum momento de sua vida, de alguma forma de violência física (24% de ameaças com armas ao cerceamento do direito de ir e vir, de 22% de agressões propriamente ditas e 13% de estupro conjugal ou abuso).<o:p></o:p></span></i></div><div style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt;">-27% sofreram violências psíquicas e 11% afirmam já ter sofrido assédio sexual. Um pouco mais da metade das mulheres brasileiras declara nunca ter sofrido qualquer tipo de violência por parte de algum homem (57%).” </span></i><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt;">(Consulte a pesquisa em: <a href="http://www2.fpa.org.br/"><span style="color: black; text-decoration: none;">www2.fpa.org.br</span></a>)<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> Com dados tão alarmantes, vemos que a luta das mulheres e da sociedade em geral ainda é longa. Mesmo com a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, muitas pessoas não tem conhecimento dela. Além disso, os números são alarmantes e precisam ser reduzidos. (Leia mais sobre o assunto em: <a href="http://www.violenciamulher.org.br/"><span style="color: black; text-decoration: none;">www.violenciamulher.org.br</span></a>)<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Há muita luta a ser travada!<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Pela legalização do aborto!<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Segundo dados Ministério da Saúde (SIM), 10% das mortes maternas em 2009 foram ocasionadas por abortos, espontâneos ou provocados. Segundo pesquisa realizada em 2007 (A Magnitude do Aborto no Brasil: aspectos epidemiológicos e socioculturais - Ipas - IMS/UERJ), com dados de <st1:metricconverter productid="1992 a" st="on">1992 a</st1:metricconverter> 2005, estima-se que ocorram 1.054.243 abortos anualmente no Brasil. (Saiba mais em: </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">www.agenciapatriciagalvao.org.br<span class="apple-style-span">). <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Apesar desses e de outros dados tão alarmantes, o aborto continua sendo proibido, tanto legalmente como moralmente. O Estado não é laico como se diz ser, mistura fervorosamente fé com política, não aprova legalização do aborto mas, no dia 19 de maio de 2010, foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados em Brasília, o Estatuto do Nascituro (</span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Lei 478/07</span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"></span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Essa discussão é longa, polêmica e cercada de machismo. Várias mulheres morrem por tentar um aborto, mulheres são estupradas e tem por demora do juiz, de dar a luz um filho fruto de um estupro. Além disso, várias mulheres não são atendidas de forma rápida, ou com educação por funcionários que sabem que ela cometeu um aborto. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Sabe-se que tanto as mulheres pobres, quanto as que têm dinheiro fazem aborto. Fechar os olhos para isso é deixar que morram. A campanha pró-vida, que se acha defensora da vida e protetora dos direitos, defende os direitos de quem? Eles não vão cuidar dos filhos que nascerem, já que a gravidez não pode ser interrompida, não vão comprar comida, material escolar, acordar a noite pra ver por que a criança está chorando. O Estado não dá garantias e condições para uma vida justa e igualitária, por que acham então que defendem a vida quando condenam o aborto? É esse discurso que mata mais, pensar que “a culpa é da mulher” só destroe ainda mais seu equilíbrio emocional. É fingir que vai ficar tudo bem se ela tiver o filho que vai fazer com que muitos fiquem na rua, já que a mãe não tem condições para criá-lo, e morram por terem se viciado em drogas, por roubar algo para comer.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Deve-se garantir contraceptivos para as mulheres, acompanhamento médico pelo SUS, educação sexual para que todos saibam como se prevenir gravidez e DSTs.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Há muita luta a ser travada!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Por igualdade de salários!<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 12.25pt; margin: 3.4pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt;"><o:p> </o:p></span></i></div><div style="line-height: 12.25pt; margin: 3.4pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt;">“O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 8 de março de <st1:metricconverter productid="2010 a" st="on">2010 a</st1:metricconverter> pesquisa “Mulher no Mercado de Trabalho: Perguntas e Respostas”. Ela mostra que as mulheres continuam a ganhar menos que os homens, apesar de ganharem no quesito escolaridade. Enquanto os homens receberam <st1:personname productid="em m←dia R" st="on">em média R</st1:personname>$ 1.518,31, elas ganharam R$ 1.097,93 no ano passado. Para que o salário das mulheres se iguale ao dos homens, o rendimento das trabalhadoras precisa subir 38,3%, apesar de a pesquisa mostrar que essa diferença vem diminuindo. Segundo o IBGE, essa discrepância leva em conta a comparação de pessoas de mesma escolaridade, que exercem atividades semelhantes. “Tanto para as pessoas que possuíam 11 anos ou mais de estudo quanto para as que tinham curso superior completo, os rendimentos da população masculina eram superiores aos da feminina”, informa o instituto.” <o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">(Fonte: <a href="http://cfo.org.br/imprensa/saiu-na-imprensa/mulheres-tem-mais-estudo-mas-ainda-ganham-menos-que-homens-diz-ibge/"><span style="color: black; text-decoration: none;">http://cfo.org.br/imprensa/saiu-na-imprensa/mulheres-tem-mais-estudo-mas-ainda-ganham-menos-que-homens-diz-ibge/</span></a>)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> Apesar de mais escolaridade, a mulher continua ganhando menos. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Há muita luta a ser travada!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Sem mais abusos da imagem feminina!<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> Objetos. É assim que muitas mulheres são mostradas na mídia. Mulheres que aparecem na televisão, e não precisam dizer absolutamente nada, desde que tenham uma boa aparência (bunda, perna e seios, tudo avantajado). Mulheres que mais parecem animais no cio, que sempre estão disponíveis para serem tocadas, olhadas pelos mais diferentes e indiscretos ângulos. Mulheres por vezes inalcançáveis, com sua perfeição estética, corpo escultural, mas que não entendem muito bem das coisas. Na verdade, elas são bonitas, mas caladas. Parecem ser bem sucedidas, independentes, ocupadas, parecem ter controle das situações. Quando na verdade ela é escrava da imagem, é submissa aos desejos masculinos, ela é imagem distorcida de muitas mulheres que assistem a TV e se veem feias, por que não são como elas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> Tudo muito diferente de muito tempo atrás, quando mostrar o pulso era algo quase erótico. Muita coisa mudou, e talvez a tão liberdade sonhada com a luta feminina não tenha vindo ainda, já que sendo escravas da imagem, subestimam as mulheres, achando que são descartáveis, realizadora de desejos sexuais a todo momento. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> A mulher que decide, que organiza, que lidera, que não precisa do corpo como atrativo, por que possui sua própria identidade, sua personalidade desvinculada da exploração da imagem sensual, causa espanto e não agrada tanto a mídia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> Debates sobre o assunto devem acontecer, a mulher deve se ver na televisão e entender que aquela imagem não é ela, não daquela forma. Ela deve ser valorizada e deve acima de tudo se valorizar, como trabalhadora, como produtora de seu destino, como mulher de verdade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Há muita luta a ser travada!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> Comemoremos o dia 8, como um dia de luta como tantos outros. Luta que deve ser travada todo os dias de todas as formas, combatendo o machismo, desigualdade, violência, criminalização do aborto, e o abuso da imagem da mulher!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Feliz dia 8 de março. Lutemos mulher!<o:p></o:p></span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Coletivo Conceição Evaristo<o:p></o:p></span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;">coletivofeministaexnel.blogspot.com<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> </o:p></div><div class="MsoNormal"><o:p> </o:p></div>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-38338968690236338432011-02-18T22:15:00.000-02:002011-02-18T22:15:17.380-02:00II Encontro Nacional da Articulação de Mulheres Brasileiras<h3><strong><span style="color: grey;">30 de março a 2 de abril de 2011 – Brasília/DF</span></strong><strong><span style="color: #333333;"><em><br />
<span style="font-size: small;">Informações: <a href="http://enamb2011.wordpress.com/">http://enamb2011.wordpress.com</a> ou <a href="http://www.articulacaodemulheres.org.br/">http://www.articulacaodemulheres.org.br</a></span></em></span></strong></h3><br />
<div style="text-align: center;"><strong><span style="color: #333333;"><em><a href="http://exnelcentrooeste.files.wordpress.com/2011/02/enamb-2011.jpg"><img alt="" class="aligncenter size-medium wp-image-232" height="212" src="http://exnelcentrooeste.files.wordpress.com/2011/02/enamb-2011.jpg?w=300&h=212" title="ENAMB 2011" width="300" /></a><br />
</em></span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Encontro Nacional da Articulação de Mulheres Brasileiras (ENAMB) é um espaço de debates aberto e autogestionado por suas participantes. O <a href="http://cabobranco.com.br/articulacao/?page_id=137">primeiro ENAMB</a> foi realizado em 2006, e reuniu cerca de 500 mulheres de todo o país.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O ENAMB 2011 será realizado em Brasília/DF, no <a href="http://cabobranco.com.br/articulacao/wp-content/uploads/2011/02/mapa-unb.gif">Centro Comunitário da Universidade de Brasília (UnB)</a>, entre os dias 30 de março e 2 d abril. Entre os objetivos do encontro está o de contribuir para a orientação de nossas lutas, não sendo voltado para deliberações: nada será aprovado ou desaprovado, mas tudo será discutido. Metodologicamente, será organizado de modo a facilitar a escuta das análises, interpretações e proposições resultando de um processo amplo de debates a partir dos agrupamentos estaduais ligados à AMB em todo o país.</div><h3 style="text-align: justify;"><strong>Um espaço para debates entre diversas mulheres feministas</strong></h3><div style="text-align: justify;">A decisão de realizar o ENAMB 2011 se pauta na compreensão de que é imprescindível ampliar, entre nós feministas, o diálogo e a reflexão frente a um contexto de crise na política brasileira, que exige o fortalecimento dos movimentos sociais, entre os quais, os movimentos feministas.</div><div style="text-align: justify;">Por isso, um encontro nacional: um espaço democrático para expressar ao mundo o que propomos e o que rejeitamos frente a uma arena política marcada pelas forças do mercado, pelo neoliberalismo, pelo fundamentalismo e pelo pragmatismo político, que abandona o horizonte utópico mobilizador da construção de outra sociedade, com novas relações sociais de gênero e raça, sem desigualdade de classe ou qualquer forma de discriminação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para a Articulação de Mulheres Brasileiras, o momento exige a construção de alianças e compromissos comuns entre nós feministas, bem como a formulação de um programa de ações coletivas que aprimore os desafios e caminhos da nossa luta. Para isso, convocamos um encontro nacional aberto a todas as militantes que se identifiquem e se comprometam com suas diretrizes e princípios.</div>Cynthiahttp://www.blogger.com/profile/10108414410377810645noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-48367621348836658252011-02-15T13:48:00.004-02:002011-02-15T13:48:36.155-02:00Vídeo - Pelo fim da Mutilação Genital Feminina<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/yhJE3_o4U5Q/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/yhJE3_o4U5Q&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/yhJE3_o4U5Q&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>Cynthiahttp://www.blogger.com/profile/10108414410377810645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-72091072788762945382011-01-20T21:29:00.000-02:002011-01-20T21:34:53.853-02:00Portugal, 3 anos de aborto legal, seguro e gratuito<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 13px; color: rgb(70, 70, 70); line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><p style="margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Em 11 de Fevereiro de 2007 os portugueses decidiram em plebiscito que as mulheres deveriam poder abortar, por sua opção, até à 10ª semana em condições de segurança num estabelecimento de saúde autorizado.</span></p><p style="margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "><span style="color: black; ">Em 1998 tinha-se realizado um plebiscito sobre o mesmo tema em que despenalização do aborto tinha sido derrotada, pelo que até 2007 o aborto em Portugal continuava a ser crime, com exceção dos casos em que a gravidez apresentasse perigo de morte ou lesão grave para a saúde física e psíquica da mulher, em caso de malformação congênita ou doença incurável do feto ou em situação de violação da mulher. Para o plebiscito de 2007, além dos partidos politicos, organizaram-se também diversos movimentos a favor e contra a despenalização do aborto, que realizaram campanha na rua e na televisão (todos com o mesmo tempo) pelas suas posições. A vitória da posição do <strong>sim</strong> à despenalização do aborto no plebiscito de 2007 foi, por isso, produto de um amplo debate que atravessou a sociedade portuguesa. A igreja católica foi um setor fundamental na campanha do <strong>não</strong> à despenalização, que saiu fortemente derrotada neste plebiscito</span></span></span></p><p style="margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Em julho do mesmo ano a lei foi posta em prática. A partir daí todas as mulheres residentes em Portugal, de nacionalidade portuguesa ou não, podem ter acesso a um aborto seguro e gratuito no Serviço Nacional de Saúde (SNS).</span></p><p style="margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">O processo é relativamente simples, uma mulher só tem que se dirigir a um hospital ou a um posto de saúde e dizer que quer fazer um aborto. Primeiro terá que ir a uma consulta prévia onde fará um breve exame médico e será informada sobre os métodos de aborto. Nessa consulta lhe é oferecido aconselhamento psicológico que ela poderá aceitar ou não. Depois seguem-se três dias de reflexão obrigatória após os quais o aborto poderá ser realizado se for comprovado por ultrassom que a gravidez tem menos de 10 semanas.</span></p><p style="margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">As mulheres podem optar por um aborto medicamentoso ou cirúrgico. O medicamentoso é feito com recurso a dois fármacos que em conjunto provocam e simulam um aborto em tudo semelhante a um aborto espontâneo e têm uma eficácia de 98-99%. Para além disso este processo tem a vantagem de não necessitar de internamento. Pode-se também optar pelo processo cirúrgico, feito na maioria das vezes com anestesia geral, pelo processo de aspiração por vácuo ou curetagem (raspagem). Duas semanas mais tarde a mulher deverá ir a uma terceira consulta, depois de ter feito um novo ultrassom para confirmar que a gravidez terminou e para ser aconselhada acerca do método contraceptivo que melhor se adapta a si.</span></p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia, serif; font-size: 14px; "><b><span style="color: black; ">A implementação da lei</span></b></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Os movimentos antiescolha argumentavam que a realização de abortos no SNS iria trazer o caos aos serviços, que iria roubar recursos para dar às mulheres que queriam abortar. Não se verificou nenhum caos. Segundo Mara, médica de Medicina Geral e Familiar e cofundadora da Associação Médicos pela Escolha<a href="http://litci.org/pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2281:portugal-3-anos-de-aborto-legal-seguro-e-gratuito&catid=726:opiniao#_ftn2" name="_ftnref2" title="" style="color: rgb(34, 34, 34); text-decoration: none; "><span style="color: black; ">[1]</span></a>(MPE) “<i>podemos afirmar que a implantação da nova lei de IVG (interrupção voluntária da gravidez, ou aborto) correu bem. Para isso foi fundamental a regulamentação detalhada. Quais os estabelecimentos de saúde que podem realizar IVG, o circuito da utente, estabelecer limites no tempo máximo de espera das várias etapas, desde o primeiro contato da mulher até a consulta de planejamento familiar pós-aborto. Para otimizar a qualidade dos serviços prestados foram também realizados protocolos de atuação, quer no aborto médico como no cirúrgico</i>”. Segundo Mara outra questão que foi muito importante para a implementação da lei foi a regulamentação da objeção de consciência, nomeadamente que “<i>o direito à objeção de consciência que é um direito individual e não coletivo, isto é, não pode haver um Serviço de Saúde objetor de consciência, apenas médicos objetores. É importante também referir que os médicos objetores têm obrigatoriamente que encaminhar a utente a um médico que não seja objetor</i>”.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">A existência do aborto medicamentoso também facilitou a implementação do aborto pois pode ser realizado em ambulatório, não necessitando de internamento ou de tantos recursos como o aborto cirúrgico. 95,7% dos abortos feitos no SNS foi realizada pelo método medicamentoso. Há, inclusive, postos de saúde onde é possível realizar um aborto através do método medicamentoso. Para que estes postos o pudessem fazer foi apenas necessário que os médicos e enfermeiras recebessem formação, e terem que ter disponível o acesso a uma consulta de apoio psicológico.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "> </span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "><b><span style="color: black; ">Nem mais uma morte por aborto clandestino</span></b></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Ana de 14 anos foi uma das últimas mulheres a morrer em Portugal vítima de aborto clandestino. Depois de implementada a lei que permite a interrupção da gravidez por opção da mulher não foi registrada mais nenhuma morte por aborto e as complicações graves como perfuração do útero e sépsis tornaram-se extremamente raras.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Passados 3 anos da implementação da lei a redução do número de abortos clandestinos foi drástica, havendo ainda um número reduzido, muito por falta de conhecimento da nova lei e também pelos casos em que as mulheres não conseguem fazer um aborto antes das 10 semanas. Segundo Mara dos MPE “<i>continua a haver circulação ilegal de “cytotec” e acredito que a grande maioria dos abortos ilegais são medicamentosos, como já acontecia antes da legalização, e estes têm menos complicações que os abortos cirúrgicos, daí o grande decréscimo de complicações. Principalmente em relação a grupos mais vulneráveis (imigrantes, adolescentes) continua a ser urgente informar todas as mulheres do “novo” direito à escolha, assim como informar do acesso gratuito ao aborto e a confidencialidade de todo o processo</i>”.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Para a Associação para o Planejamento da Família o prazo de 10 semanas é muito curto e dever-se-ia alargar o prazo para as 12-14 semanas tal como na maioria dos países europeus. Não seria o número de abortos total que iria aumentar mas sim os abortos clandestinos que seriam ainda mais reduzidos. Mara dos MPE, defende que para além disso “<i>é excessivo que as adolescentes com menos de 16 anos, no novo quadro legal, só possam realizar IVG mediante consentimento informado dos pais (ou tutor legal), considero que qualquer mulher com uma gravidez não desejada tem autodeterminação suficiente para tomar decisões que só a ela (e a quem cada mulher desejar voluntariamente envolver) competem. É importante esclarecer que, por lei, todas as mulheres (e não só as adolescentes) que desejem realizar IVG têm acesso, sempre que desejaram, a apoio psicológico ou do serviço social, serviços que, embora não sendo obrigatórios, têm que ser sempre obrigatoriamente oferecidos e disponibilizados.</i>”</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "> </span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "><b><span style="color: black; ">O direito ao aborto gratuito e seguro</span></b></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">A principal razão da redução drástica do aborto clandestino foi o fato deste ser gratuito no SNS, permitindo assim às mulheres trabalhadoras, que não têm recursos para pagar um aborto numa clínica privada, ter acesso a um aborto seguro. Estimava-se que se realizassem por ano entre 17000 a 20000 abortos em Portugal, por opção da mulher. Em 2009 realizaram-se 18951 abortos nestas condições, destes mais de 70% foram feitos no SNS.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Esta foi uma das grandes bandeiras dos Médicos pela Escolha que sempre defenderam que tão ou mais importante que legalizar o aborto era garantir que este fosse acessível às mulheres trabalhadoras com menos recursos. São estas mulheres que mais necessidade têm de planejar a sua família e mais provavelmente poderão ter que recorrer ao aborto perante uma gravidez inesperada. 19% das mulheres que fizeram um aborto em Portugal, em 2009, eram trabalhadoras não qualificadas, 18% eram estudantes, 17% estavam desempregadas. Estas mulheres consideraram não ter as condições necessárias para criar um filho e ao contrário do que acontecia antes de 2007 puderam tomar essa decisão com dignidade, independentemente dos seus recursos econômicos.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "> </span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "><b><span style="color: black; ">Por um aborto raro, legal e seguro</span></b></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Um dos principais argumentos dos movimentos antiescolha era que o número de abortos iria aumentar exponencialmente porque as mulheres iriam deixar de fazer contracepção e passar a usar o aborto como único método de planejamento familiar. Sabíamos que isto não era verdade, mas apenas um atestado de imbecilidade passado às mulheres, o mesmo que dizer que estas não têm capacidade de decidir sobre a sua vida sexual e reprodutiva. Tal não aconteceu nos demais países onde o aborto foi legalizado e também não iria acontecer em Portugal.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">E assim foi, não houve nenhum aumento exponencial do número de abortos, as mulheres não deixaram de fazer contracepção, aliás sabemos agora que 96% das mulheres que fizeram um aborto estavam usando algum método contraceptivo (60% tomavam a pílula). Um número semelhante a tantos outros países. A contracepção, qualquer que seja, falha e uma gravidez indesejada pode acontecer a qualquer mulher. Agora esta falha pode ser comunicada ao médico assistente que poderá ver em conjunto com a mulher se havia algum erro no uso do método contraceptivo e/ou escolher um método mais adequado, havendo mesmo uma consulta exclusiva para isso.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Além disso, entre as mulheres que abortaram apenas 4% tinham feito 2 ou mais abortos na sua vida, ou seja, tal como defendíamos, as mulheres na sua grande maioria, se tiverem acesso a métodos contraceptivos, só recorrem ao aborto quando todo o resto falha.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "> </span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "><b><span style="color: black; ">A luta não terminou aqui</span></b></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">A legalização do aborto e a sua realização no SNS é uma grande vitória para as mulheres em geral e em especial para as mulheres trabalhadoras. No entanto, ainda há aborto clandestino e enquanto assim for temos que continuar a lutar para que este desapareça por completo.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">É necessário que o limite legal para a interrupção da gravidez seja aumentado, não há qualquer razão científica ou ética que justifique as 10 semanas. Na prática 10 semanas é um prazo muito curto para permitir que as mulheres descubram que estão grávidas e ainda consigam passar por todo o processo até a consulta de interrupção. Nos países onde o prazo limite é maior a porcentagem de abortos realizados não aumenta, apenas diminui ainda mais o aborto clandestino.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">É necessário que se desenvolvam campanhas de informação acerca da nova lei para todas as mulheres, em especial às imigrantes, dizendo-lhes que todas têm direito a um aborto gratuito desde que residam em Portugal.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Para além do tempo limite ter de ser aumentado, a interrupção da gravidez deve ser ainda mais acessível através do aumento da disponibilização do aborto medicamentoso nos postos de saúde.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Não podemos esquecer que todo este processo deve ser acompanhado pela exigência de que os métodos contraceptivos sejam gratuitos e estejam amplamente disponíveis nos postos de saúde juntamente com a disponibilização de consultas médicas e de enfermagem para ajudar as mulheres a estabelecer o método que mais lhes convém. Devemos também continuar a exigir que haja educação sexual nas escolas para que os jovens ampliem o conhecimento do seu próprio corpo e saibam como evitar uma gravidez indesejada. Para que cada vez mais o aborto se torne raro, precoce e seguro.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "><span style="color: black; "> </span></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "><span style="color: black; ">No entanto, enquanto houver capitalismo, o acesso gratuito a um aborto seguro para as mulheres trabalhadoras estará sempre em causa. Neste momento Portugal está fortemente atingido pela crise econômica, o governo neoliberal de serviço, do Partido Socialista, já começou a passar a fatura aos trabalhadores e entre outras medidas está fazendo um grave ataque ao SNS com cortes gigantescos no seu orçamento. Estes ataques ao Serviço Nacional de Saúde colocam em risco, entre outras coisas, a realização do aborto de forma ampla, segura e gratuita, e portanto o acesso ao aborto pelas mulheres trabalhadoras. Este ano já houve setores que falaram na necessidade de apenas o primeiro aborto ser gratuito, tendo as mulheres que pagar pelos seguintes. Para além de que mesmo numa perspectiva econômica liberal os custos do tratamento das complicações de aborto clandestino acabam por ser maiores, a dignidade e a vida de uma mulher, que pode ser a nossa irmã, a nossa mãe, a nossa amiga, a nossa namorada, a mãe dos nossos filhos, não tem preço.</span></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Além disso, não só é necessário o acesso ao aborto para todas as mulheres como também o acesso generalizado e gratuito a todos os métodos contraceptivos. Tal não é possível porque as grandes empresas farmacêuticas querem manter os gigantescos lucros deste mercado.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "><span style="color: black; "> </span></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "><span style="color: black; ">Lutar pelo direito a um aborto seguro e gratuito, assim como o direito ao Planejamento Familiar, será sempre para os trabalhadores uma luta incompleta se não estiver aliada à luta pelo fim do capitalismo.</span></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">_____________________________________</div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "><span style="color: black; "><span >Diana Curado - militante do Ruptura/FER, secção da LIT em Portugal; médica e a membro da Associação Médicos pela Escolha. Artigo realizado com a colaboração de Marta Luz</span></span></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="font-size: 14px; "><span style="font-family: georgia, serif; "><br /></span></span><hr align="left" size="1" width="33%" style="border-top-width: 0px; border-top-style: initial; border-top-color: initial; border-right-width: 0px; border-right-style: initial; border-right-color: initial; border-bottom-width: 1px; border-bottom-style: solid; border-bottom-color: rgb(200, 200, 200); border-left-width: 0px; border-left-style: initial; border-left-color: initial; line-height: 0px; height: 1px; "><div id="ftn1" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia, serif; font-size: 14px; "><a href="http://litci.org/pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2281:portugal-3-anos-de-aborto-legal-seguro-e-gratuito&catid=726:opiniao#_ftnref2" name="_ftn2" title="" style="color: rgb(34, 34, 34); text-decoration: none; ">[1]</a> Associação de profissionais de saúde, e colaboradores de outras áreas, que luta pela defesa dos direitos sexuais e reprodutivos. Em 2006 criou um movimento com o mesmo nome que fez campanha para o plebiscito, defendendo o direito ao aborto seguro e gratuito.</span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia, serif; font-size: 14px; "><br /></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia, serif; font-size: 14px; "><br /></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia, serif; font-size: 14px; ">Fonte: </span><a href="http://litci.org/pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2281:portugal-3-anos-de-aborto-legal-seguro-e-gratuito&catid=726:opiniao">http://litci.org/pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2281:portugal-3-anos-de-aborto-legal-seguro-e-gratuito&catid=726:opiniao</a></div></div></div></span>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-21811158731803013002010-11-03T14:26:00.002-02:002010-11-03T14:34:03.629-02:00Reunião<span style="font-family:arial;">Marcada reunião para o <strong>dia 08</strong>, <strong>às 22h</strong>, no grupo das Mulheres da ExNEL no msn: </span><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 11pt"><strong><a href="mailto:group780787@groupsim.com"><span style="font-family:arial;">group780787@groupsim.com</span></a></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 11pt"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></span> </p><span style="FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 11pt"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; mso-hyphenate: auto" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span><span style="font-family:arial;"><strong>Pauta:</strong> <o:p></o:p></span></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; mso-hyphenate: auto" class="MsoNormal"><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">-escolha do nome;<br />- nossa atuação nos próximos encontros;<br />- organização do material;<br />- escolha do texto pra reunião específica de formação política.</span></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; mso-hyphenate: auto" class="MsoNormal"><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;"></span></span></span> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; mso-hyphenate: auto" class="MsoNormal" align="center"><span style="mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">Compareçam!!<o:p></o:p></span></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 11pt"><o:p> </o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"></o:p></span></p>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-47727740339732038682010-10-01T13:30:00.000-03:002010-10-01T13:31:08.535-03:0028 de setembro dia Latino-Americano de luta pela descriminalização do ABORTO<p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Verdana">Coletivo Feminista da ExNEL<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Verdana"><span style="mso-spacerun:yes"> </span><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Verdana;color:black">Descriminalização do Aborto:<o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Verdana;color:black"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>defender a vida, sim!<o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Verdana">28 de setembro </span></b><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial; color:black">dia Latino-Americano de luta pela</span></b></span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family: Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;color:black"><br /><span class="apple-style-span">descriminalização do ABORTO</span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family: Verdana"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height: 150%"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%;font-family:Verdana">De acordo com o estudo realizado pelo IPAS e IMS em 2007, </span><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%;font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: FrutigerLT55Roman">1.054.243 é o número estimado de abortos realizados em 2005. Na maioria dos casos ele é feito clandestinamente, por mulheres que não tem condição financeira de pagar caro e ir a uma clínica particular.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height: 150%;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-size: 14.0pt;line-height:150%;font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:FrutigerLT55Roman">Mesmo com números preocupantes, e sendo uma das principais causas da mortalidade materna, o aborto no Brasil é legalizado somente em duas circunstâncias: no caso de violência sexual (estupro) ou quando há riscos a vida da mulher. (Artigo 128, I e II do Código Penal). Ainda que seja, perante a lei, permitido, as mulheres encontram enormes dificuldades de efetivarem esse ‘direito’, sejam eles jurídicos, seja por preconceito de alguém, seja por má vontade de alguma autoridade, etc.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height: 150%"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%;font-family:Verdana; mso-bidi-font-family:FrutigerLT55Roman">Hoje, </span><span class="apple-style-span"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%; font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;color:black">dia Latino-Americano de luta pela descriminalização do ABORTO, o Coletivo Feminista da ExNEL, vem manifestar total apoio<span style="mso-spacerun:yes"> </span>à descriminalização do aborto, e dizer que lutar por isso não é lutar contra a vida, como alguns dizem. É lutar pela vida da mulher, que tem direitos sobre seu corpo, que pode e deve escolher quando </span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%; font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">ter um filho (a), e que não deve ser vista de forma negativa por isso. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height: 150%"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:14.0pt;line-height: 150%;font-family:Verdana">Nenhuma mulher deve ser impedida de ser mãe. E nenhuma mulher pode ser obrigada a ser mãe.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>As mulheres e homens devem ter direitos garantidos pelo Estado, devem ter acesso a planejamento familiar, a métodos contraceptivos em todos os hospitais públicos, para que não corram o risco de uma gravidez indesejada, e se grávida a mulher deve ter o direito de realizar um aborto seguro. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height: 150%"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:14.0pt;line-height: 150%;font-family:Verdana">A criminalização que vem ocorrendo, tanto pelo Estado, como pela sociedade, só faz com que elas procurem os meios ilegais, e assim corram o risco de morrer por várias complicações. Então, a pergunta vem: a campanha pró-vida, luta pela vida de quem? Por que enquanto continuarem com esse posicionamento, estarão condenando milharem de mulheres ao sofrimento e a morte.<span style="mso-spacerun:yes"> </span><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height: 150%"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:14.0pt;line-height: 150%;font-family:Verdana">Aliado a essas dificuldades, se encontra Projetos de Lei, como o “bolsa estupro” que mostram o quão laico, nosso estado não é! Querem com esse PL oferecer um salário mínimo à mulher, se ela continuar com uma gravidez decorrente de um estupro.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt;line-height: 150%"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:14.0pt;line-height: 150%;font-family:Verdana">Ser mãe deve ser uma decisão, e o Estado deve dar condições para que elas decidam, e não fazer como está fazendo: obrigando a maternidade, dificultando como pode, sendo influenciado pela religião!<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%;font-family:Verdana">Pela não criminalização das mulheres que realizam o aborto!<o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%;font-family:Verdana">Pela legalização do aborto!<o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%;font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%;font-family:Verdana">Pelo acesso a métodos contraceptivos!<o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent:35.45pt;line-height:150%"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%; font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent:35.45pt;line-height:150%"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%; font-family:Verdana"><o:p> </o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:14.0pt; line-height:150%;font-family:Verdana">Assine o Manifesto contra a criminalização das mulheres que praticam aborto: </span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%; font-family:Arial;color:black"> <a href="http://www.petitiononline.com/abortole/petition.html" target="_blank" style="outline-style: none;outline-width: initial;outline-color: initial"><span style="color:#003399">http://www.petitiononline.com/abortole/petition.html</span></a></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%; font-family:Verdana"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center;text-indent:35.4pt"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:14.0pt;font-family: Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center;text-indent:35.4pt; line-height:150%;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span style="font-size:14.0pt;line-height:150%;font-family:Arial"><o:p><br /></o:p></span></p> <span style="font-size:14.0pt;font-family:Arial;mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-language:AR-SA"></span>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-10427246714828435892010-10-01T13:27:00.000-03:002010-10-01T13:29:22.141-03:00Descriminalização do Aborto- Vídeo<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; border-collapse: collapse; "><p><span style="font-size: larger; ">O Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA) produziu um vídeo para mobilizar as mulheres brasileiras à defesa dos direitos de todas as mulheres em escolher se devem ou não levar adiante uma gravidez indesejada. Essa campanha tem por objetivo defender a autonomia das mulheres e evitar as centenas de mortes provocadas por abortos inseguros no país.<br /><br /><strong>ASSISTA </strong>o vídeo em </span><a href="http://vimeo.com/15358185" target="_blank" style="color: rgb(87, 151, 176); "><span style="font-size: larger; "><strong>http://vimeo.com/15358185</strong></span></a></p><p><span style="font-size: larger; "><br />Mais informações podem ser obtidas no site criado pelo Cfemea para essa campanha:</span><span style="font-size: larger; "><a rel="nofollow" href="http://www.portodasnos.blogspot.com/" target="_blank" style="color: rgb(87, 151, 176); ">portodasnos.blogspot.com</a></span></p><div><br /></div></span>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-46692525062147437612010-09-29T23:07:00.000-03:002010-09-29T23:07:13.741-03:00Dilma diz que não vai propor flexibilização na legislação sobre aborto<span class="h1"></span><b><span class="bluelight">Agência Brasil</span></b><span id="items_noticia"> <br />
<span class="bluelight">Publicação:</span> <span>29/09/2010 16:17</span> <span class="bluelight">Atualização:</span> <span>29/09/2010 16:53</span><br />
<span>Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br</span><br />
<span> </span> <br />
</span> <br />
<div id="abanoticia"><table class="image right"><tbody>
<tr><td><img alt="A candidata do PT à presidência da república Dilma Rousseff, durante encontro com líderes religiosos, em sua casa no Lago Sul - (Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press )" border="0" src="http://www.correiobraziliense.com.br/files/app/noticia182/2010/09/29/215468/20100929165357649389a.jpg" title="A candidata do PT à presidência da república Dilma Rousseff, durante encontro com líderes religiosos, em sua casa no Lago Sul - (Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press )" /></td><td style="text-align: justify;"><br />
</td></tr>
<tr align="justify"><td class="zebra">A candidata do PT à presidência da república Dilma Rousseff, durante encontro com líderes religiosos, em sua casa no Lago Sul</td></tr>
</tbody></table>Depois de se reunir na manhã desta quarta-feira (29) no escritório polítco, em Brasília, com lideranças religiosas cristãs, a candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse que tem o compromisso, caso eleita, de não enviar ao Congresso nenhuma proposta de mudança na legislação sobre o aborto. Ela explicou, no entanto, que vai tratar o assunto como uma questão de saúde pública, ou seja, mulheres com complicações devido ao aborto não podem deixar de ser atendidas na rede de saúde. “Nessa situação, o aborto já ocorreu”.<br />
<br />
“Pessoalmente eu não sou a favor do aborto. Sou contra o aborto porque considero uma violência contra a mulher. No entanto, não acredito que uma mulher recorre ao aborto em condições precárias porque quer”, disse a candidata. “Nós já temos uma legislação sobre o assunto”, completou.<br />
<br />
O Código Civil não considera crime o aborto quando praticado em casos de gravidez por estupro ou quando a gestação representa risco de vida para a mãe. Algumas igrejas atuam no sentido de manter atual legislação e outras querem até que essas exceções ao crime sejam retiradas. Por outro lado, mulheres organizadas no movimento feministas e até mesmo no próprio PT defendem uma flexibilização maior da lei.<br />
<br />
Dilma Rousseff também manifestou ser contrária a um plebiscito sobre o aborto. “Sou contra um plebiscito sobre esse assunto e vou dizer o porquê. Acho que um plebiscito sobre o aborto divide o país e, nesse caso, não é possível dizer quem vai ganhar ou perder. Nesse caso os dois lados perdem”, disse.<br />
<br />
Dilma afirmou ainda que, embora o Estado brasileiro seja laico, a parceria com as igrejas é estratégica na luta contra a pobreza, as drogas, a prostituição infantil, no combate à gravidez precoce e pela valorização da família.”Me comprometi que, em caso de haver um governo meu, ele ouvirá sistematicamente os grupos religiosos. Essa parceria é estratégica para nós”, afirmou.<br />
<br />
A candidata petista aproveitou para desmentir boatos de que teria dito que “nem Cristo” tiraria dela a vitória nessas eleições. “Repudio integralmente afirmações que colocaram na minha boca de que eu usei o nome de Cristo para falar que nem ele me derrotava nesse eleição. É um absurdo, uma calúnia, é uma vilania contra mim. De acordo com Dilma, os boatos são típicos do fim de campanha e teriam saído do “submundo político”.</div>Cynthiahttp://www.blogger.com/profile/10108414410377810645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-82832700083282453722010-09-29T20:18:00.000-03:002010-09-29T20:20:08.927-03:00Manifesto contra a criminalização das mulheres que praticam aborto<span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; color: rgb(51, 51, 51); line-height: 27px; "><div align="justify">Manifesto contra a criminalização das mulheres que praticam aborto Em defesa dos direitos das mulheres Centenas de mulheres no Brasil estão sendo perseguidas, humilhadas e condenadas por recorrerem à prática do aborto. Isso ocorre porque ainda temos uma legislação do século passado – 1940 –, que criminaliza a mulher e quem a ajudar. A criminalização do aborto condena as mulheres a um caminho de clandestinidade, ao qual se associam graves perigos para as suas vidas, saúde física e psíquica, e não contribui para reduzir este grave problema de saúde pública. As mulheres pobres, negras e jovens, do campo e da periferia das cidades, são as que mais sofrem com a criminalização. São estas que recorrem a clínicas clandestinas e a outros meios precários e inseguros, uma vez que não podem pagar pelo serviço clandestino na rede privada, que cobra altíssimos preços, nem podem viajar a países onde o aborto é legalizado, opções seguras para as mulheres ricas. A estratégia dos setores ultraconservadores, religiosos, intensificada desde o final da década de 1990, tem sido o “estouro” de clínicas clandestinas que fazem aborto. Os objetivos destes setores conservadores são punir as mulheres e levá-las à prisão. Em diferentes Estados, os Ministérios Públicos, ao invés de garantirem a proteção das cidadãs, têm investido esforços na perseguição e investigação de mulheres que recorreram à prática do aborto. Fichas e prontuários médicos de clínicas privadas que fazem procedimento de aborto foram recolhidos, numa evidente disposição de aterrorizar e criminalizar as mulheres. No caso do Mato Grosso do Sul, foram quase 10 mil mulheres ameaçadas de indiciamento; algumas já foram processadas e punidas com a obrigação de fazer trabalhos em creches, cuidando de bebês, num flagrante ato de violência psicológica contra estas mulheres. A estas ações efetuadas pelo Judiciário somam-se os maus tratos e humilhação que as mulheres sofrem em hospitais quando, em processo de abortamento, procuram atendimento. Neste mesmo contexto, o Congresso Nacional aproveita para arrancar manchetes de jornais com projetos de lei que criminalizam cada vez mais as mulheres. Deputados elaboram Projetos de Lei como o “bolsa estupro”, que propõe uma bolsa mensal de um salário mínimo à mulher para manter a gestação decorrente de um estupro. A exemplo deste PL, existem muitos outros similares. A criminalização das mulheres e de todas as lutas libertárias é mais uma expressão do contexto reacionário, criado e sustentado pelo patriarcado capitalista globalizado em associação com setores religiosos fundamentalistas. Querem retirar direitos conquistados e manter o controle sobre as pessoas, especialmente sobre os corpos e a sexualidade das mulheres. Ao contrário da prisão e condenação das mulheres, o que necessitamos e queremos é uma política integral de saúde sexual e reprodutiva que contemple todas as condições para uma prática sexual segura. A maternidade deve ser uma decisão livre e desejada e não uma obrigação das mulheres. Deve ser compreendida como função social e, portanto, o Estado deve prover todas as condições para que as mulheres decidam soberanamente se querem ou não ser mães, e quando querem. Para aquelas que desejam ser mães devem ser asseguradas condições econômicas e sociais, através de políticas públicas universais que garantam assistência a gestação, parto e puerpério, assim como os cuidados necessários ao desenvolvimento pleno de uma criança: creche, escola, lazer, saúde. As mulheres que desejam evitar gravidez devem ter garantido o planejamento reprodutivo e as que necessitam interromper uma gravidez indesejada deve ser assegurado o atendimento ao aborto legal e seguro no sistema público de saúde. Neste contexto, não podemos nos calar! Nós, sujeitos políticos, movimentos sociais, organizações políticas, lutadores e lutadoras sociais e pelos diretos humanos, reafirmamos nosso compromisso com a construção de um mundo justo, fraterno e solidário, nos rebelamos contra a criminalização das mulheres que fazem aborto, nos reunimos nesta Frente para lutar pela dignidade e cidadania de todas as mulheres. Nenhuma mulher deve ser impedida de ser mãe. E nenhuma mulher pode ser obrigada a ser mãe. Por uma política que reconheça a autonomia das mulheres e suas decisões sobre seu corpo e sexualidade. Pela defesa da democracia e do principio constitucional do Estado laico, que deve atender a todas e todos, sem se pautar por influências religiosas e com base nos critérios da universalidade do atendimento da saúde! Por uma política que favoreça a mulheres e homens um comportamento preventivo, que promova de forma universal o acesso a todos os meios de proteção à saúde, de concepção e anticoncepção, sem coerção e com respeito. Nenhuma mulher deve ser presa, maltratada ou humilhada por ter feito aborto! Dignidade, autonomia, cidadania para as mulheres! Pela não criminalização das mulheres e pela legalização do aborto! Frente nacional pelo fim da criminalização das mulheres e pela legalização do aborto</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="left"></div><div align="left">Para assinar este manifesto clique no link:</div><div align="left"><a href="http://www.petitiononline.com/abortole/petition.html" style="color: rgb(170, 85, 160); text-decoration: none; ">http://www.petitiononline.com/abortole/petition.html</a></div><div align="left"><br /></div><div align="left">Fonte: <span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); line-height: normal; font-size: 16px; "><a href="http://frentepelodireitoaoaborto.blogspot.com/2008/09/manifesto-contra-criminalizao-das.html">http://frentepelodireitoaoaborto.blogspot.com/2008/09/manifesto-contra-criminalizao-das.html</a></span></div></span>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-46319469508925652142010-09-24T06:44:00.000-03:002010-09-24T06:44:23.758-03:00Repulsa ao sexo<div><span style="font-size: medium;"><b>Repulsa ao sexo</b><br />
<i>18 de setembro de 2010<br />
Maria Rita Kehl - O Estado de S.Paulo</i></span></div><div> </div><div style="text-align: justify;">Entre os três candidatos à Presidência mais bem colocados nas pesquisas, não sabemos a verdadeira posição de Dilma e de Serra. Declaram-se contrários para não mexer num vespeiro que pode lhes custar votos. Marina, evangélica, talvez diga a verdade. Sua posição é tão conservadora nesse aspecto quanto em relação às pesquisas com transgênicos ou células-tronco.</div><div> </div> <div style="text-align: justify;"> </div>Mas o debate sobre a descriminalização do aborto não pode ser pautado pela corrida eleitoral.<div style="text-align: justify;"> </div> <div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Algumas considerações desinteressadas são necessárias, ainda que dolorosas. A começar pelo óbvio: não se trata de ser a favor do aborto. Ninguém é. O aborto é sempre a última saída para uma gravidez indesejada. Não é política de controle de natalidade. Não é curtição de adolescentes irresponsáveis, embora algumas vezes possa resultar disso. É uma escolha dramática para a mulher que engravida e se vê sem condições, psíquicas ou materiais, de assumir a maternidade. Se nenhuma mulher passa impune por uma decisão dessas, a culpa e a dor que ela sente com certeza são agravadas pela criminalização do procedimento. O tom acusador dos que se opõem à legalização impede que a sociedade brasileira crie alternativas éticas para que os casais possam ponderar melhor antes, e conviver depois, da decisão de interromper uma gestação indesejada ou impossível de ser levada a termo.</div><div style="text-align: justify;"> </div><br />
<div style="text-align: justify;">Além da perda à qual mulher nenhuma é indiferente, além do luto inevitável, as jovens grávidas que pensam em abortar são levadas a arcar com a pesada acusação de assassinato. O drama da gravidez indesejada é agravado pela ilegalidade, a maldade dos moralistas e a incompreensão geral. Ora, as razões que as levam a cogitar, ou praticar, um aborto, raramente são levianas. São situações de abandono por parte de um namorado, marido ou amante, que às vezes desaparecem sem nem saber que a moça engravidou. Situações de pobreza e falta de perspectivas para constituir uma família ou aumentar ainda mais a prole já numerosa. O debate envolve políticas de saúde pública para as classes pobres. Da classe média para cima, as moças pagam caro para abortar em clínicas particulares, sem que seu drama seja discutido pelo padre e o juiz nas páginas dos jornais.</div><div style="text-align: justify;"> </div><br />
<div style="text-align: justify;">O ponto, então, não é ser a favor do aborto. É ser contra sua criminalização. Por pressões da CNBB, o ministro Paulo Vannuchi precisou excluir o direito ao aborto do recente Plano Nacional de Direitos Humanos. Mas mesmo entre católicos não há pleno consenso. O corajoso grupo das "Católicas pelo direito de decidir" reflete e discute a sério as questões éticas que o aborto envolve.</div><div style="text-align: justify;"> </div><br />
<div style="text-align: justify;">O argumento da Igreja é a defesa intransigente da vida humana. Pois bem: ninguém nega que o feto, desde a concepção, seja uma forma de vida. Mas a partir de quantos meses passa a ser considerado uma vida humana? Se não existe um critério científico decisivo, sugiro que examinemos as práticas correntes nas sociedades modernas. Afinal, o conceito de humano mudou muitas vezes ao longo da história. Data de 1537 a bula papal que declarava que os índios do Novo Continente eram humanos, não bestas; o debate, que versava sobre o direito a escravizar-se índios e negros, estendeu-se até o século 17.</div><div style="text-align: justify;"> </div><br />
<div style="text-align: justify;">A modernidade ampliou enormemente os direitos da vida humana, ao declarar que todos devem ter as mesmas chances e os mesmos direitos de pertencer à comunidade desigual, mas universal, dos homens.</div><div style="text-align: justify;"> </div><br />
<div style="text-align: justify;">No entanto, as práticas que confirmam o direito a ser reconhecido como humano nunca incluíram o feto. Sua humanidade não tem sido contemplada por nenhum dos rituais simbólicos que identificam a vida biológica à espécie. Vejamos: os fetos perdidos por abortos espontâneos não são batizados. A Igreja não exige isso. Também não são enterrados. Sua curta existência não é imortalizada numa sepultura - modo como quase todas as culturas humanas atestam a passagem de seus semelhantes pelo reino desse mundo. Os fetos não são incluídos em nenhum dos rituais, religiosos ou leigos, que registram a existência de mais uma vida humana entre os vivos. </div><div><br />
<div style="text-align: justify;">A ambiguidade da Igreja que se diz defensora da vida se revela na condenação ao uso da camisinha mesmo diante do risco de contágio pelo HIV, que ainda mata milhões de pessoas no mundo. A África, último continente de maioria católica, paupérrimo (et pour cause...), tem 60% de sua população infectada pelo HIV. O que diz o papa? Que não façam sexo. A favor da vida e contra o sexo - pena de morte para os pecadores contaminados.</div></div><br />
<div style="text-align: justify;">Ou talvez esta não seja uma condenação ao sexo: só à recente liberdade sexual das mulheres. Enquanto a dupla moral favoreceu a libertinagem dos bons cavalheiros cristãos, tudo bem. Mas a liberdade sexual das mulheres, pior, das mães - este é o ponto! - é inadmissível. Em mais de um debate público escutei o argumento de conservadores linha-dura, de que a mulher que faz sexo sem planejar filhos tem que aguentar as consequências. Eis a face cruel da criminalização do aborto: trata-se de fazer, do filho, o castigo da mãe pecadora. Cai a máscara que escondia a repulsa ao sexo: não se está brigando em defesa da vida, ou da criança (que, em caso de fetos com malformações graves, não chegarão a viver poucas semanas). A obrigação de levar a termo a gravidez indesejada não é mais que um modo de castigar a mulher que desnaturalizou o sexo, ao separar seu prazer sexual da missão de procriar.</div>Cynthiahttp://www.blogger.com/profile/10108414410377810645noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-28095842109224532792010-09-15T13:36:00.000-03:002010-09-15T13:36:57.963-03:00O que os presidenciáveis pensam sobre a descriminalização do abortoAchei interessante colocar aqui alguns dos posicionamentos sobre a descriminalização do aborto que encontrei das(os) candidatas(os) à Presidência do Brasil. Alguns estão incompletos, mas são poucas(os) as(os) que disponibilizam em seu site ou em algum material sua posição clara sobre o tema. Se mais alguém puder contribuir, será de grande valia. Também não encontrei outros posicionamentos de presidenciáveis.<br />
<br />
<b>JOSÉ SERRA</b><br />
<br />
Para o tucano, a liberação promoveria uma "carnificina" no País. "Considero o aborto uma coisa terrível", afirmou, em sabatina promovida pelo jornal "Folha de S. Paulo" e pelo portal UOL, na capital paulista. A legislação atual só permite o aborto em casos de estupro ou de risco de morte para a mãe. <b></b><br />
<b><br />
</b><br />
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-descriminalizar-aborto-liberaria-carnificina,569911,0.htm<b><br />
</b><br />
<br />
<b>MARINA SILVA</b><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"> Eu não faria um aborto e não advogo em favor dele, mas reconheço que existem argumentos relevantes dos dois lados da discussão e respeito as pessoas que têm posições diferentes da minha. Sei que essas situações acontecem em momentos de muito sofrimento e desamparo e não podem ser reduzidas e tratadas de forma simplista e maniqueísta. Também não acho que o único argumento que deve ser levado em consideração para decidir esse assunto seja o moral. Há questões éticas, filosóficas e de direito, que precisam ser debatidas. Por isso, entendo que o Estado deve oferecer às mulheres toda a informação e cuidado necessários dentro do que esteja previsto pela lei, bem como deve desenvolver as políticas sociais necessárias para que as mulheres não sejam mais vítimas da desinformação e sofram sozinhas o drama e as conseqüências de uma gravidez não desejada. É um debate e a decisão sobre essa questão não será tomada pelo Presidente da República. Essa é uma responsabilidade do Congresso Nacional, mas considero que uma questão tão complexa e importante como essa deve ser decidida diretamente pela sociedade, por meio de um plebiscito. Em meio a todas as divergências que permeiam o debate, há uma convergência, pois entendo que todos concordam que há necessidade de muito mais informação e mais discussão sobre o assunto. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fonte: http://www.minhamarina.org.br/ </div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;"><b>PLÍNIO SAMPAIO</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> Como cristão, meu posicionamento pessoal diante do problema do aborto é ditado pelos valores da minha fé. Felizmente não tive, no decurso dos meus cinquenta anos de casamento, necessidade de enfrentar essa questão. Por isso, sempre a abordo com muita humildade e com espirito de solidariedade pelos que se veêm na contingência de enfrentá-la.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> Como candidato a um posto de comando na estrutura de poder do Estado, minha posição precisa levar em conta a dimensão social e política do problema e o caráter da sociedade em que vivo – uma sociedade plural. Nesta condição, sou obrigado a cumprir a lei estabelecida e a contribuir, como minha opinião, para a formulação de uma lei que responda ao consenso ético da sociedade sobre o assunto.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> Segundo as estatísticas centenas milhares de mulheres morrem ou sofrem danos físicos psicológicos graves em razão da ocorrência de um milhão e quatrocentos mil abortos clandestinos todos os anos. Trata-se, portanto, de um sério problema de saúde pública.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> As medidas que o Estado brasileiro adotou para fazer frente a esse problema dividem hoje a sociedade: descriminalização e legalização constituem as reivindicações principais.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> Apoio o movimento em favor da descriminalizaçào do aborto porque, evidentemente, a lei atual demonstrou ser, não apenas ineficaz, mas claramente perniciosa, uma vez que obriga as mulheres a recorrer a pessoas despreparadas e inescrupulosas para interromper uma gravidez indesejada.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> Em uma sociedade pluralista, o Estado não tem o direito de impor uma convicção fundada na fé de uma parcela da sociedade a pessoas que têm convicção diferente. Nesse tipo de sociedade, a posição do governante em relação aos costumes das pessoas deve ser ditada pela consciência ética coletiva a respeito desses problemas. A consciência ética coletiva do povo brasileiro não mais considera, como outrora, que a prática do aborto seja uma conduta anti-ética a ser penalizada pelo Estado.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> Mas essa mesma consciência coletiva não admite a banalização do aborto e, muito menos, sua exploração para fins comerciais. Pelo contrário, todos consideram o aborto um mal, o qual, contudo, em determinadas circunstâncias, não pode ser evitado. Por isso, o Estado deve empenhar-se em preveni-lo, o que requer, além da descriminalização, a legalização e consequente regulamentação da intervenção abortiva.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> Legalizar quer dizer submeter uma determinada atividade ou conduta humana à disciplina da lei. No sistema jurídico brasileiro, o que não é proibido é permitido, e o que não é permitido dá origem, automaticamente, a uma sanção estatal.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> A legalização do aborto não pode ser entendida como a simples exclusão da pratica abortiva do campo do direito, como se a vida do nascituro não fosse um bem protegido pelo Estado. Pelo contrário, exatamente porque o Estado tem o dever de proteger o nascituro, a legalização do aborto deve abranger a montagem de um complexo sistema de ações estatais, articuladas com ações de entidades da sociedade civil, a fim de combater a sua banalização e a sua exploração comercial.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> Isto quer dizer que a lei deverá definir o aborto lícito e distingui-lo do aborto ilícito, bem como estabelecer o efeito da lei em um e outro caso.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> A questão central que surge então diz respeito à autoridade à qual caberá a decisão de usar os procedimentos de interrupção da gravidez. Penso que essa autoridade deve ser a própria gestante. A ela e a mais ninguém cabe o direito e a responsabilidade dessa terrível decisão. Fundamento essa afirmação na certeza de que o instinto maternal defende com mais empenho o feto do que médico, juiz, sacerdote, conselheiro familiar, psicólogo ou quem quer que seja. Mas, para auxiliar a mulher nesse terrível e solitário passo é preciso revestir sua decisão de um procedimento legal adequado.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> O que importa para o Estado é que a decisão da mulher seja tomada livre, consciente e responsavelmente nas fases iniciais da gestação. O aborto não pode ser fruto da frivolidade, da ignorância das suas graves consequências físicas e psicológicas, de um impulso momentâneo da mulher que descobre estar grávida, da pressão de terceiros, mas a conclusão amadurecida de uma reflexão profunda acerca das suas condições pessoais de ser mãe responsável e educar o ser que se desenvolve em seu ventre.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> A legalização oferecerá à gestante os elementos indispensáveis para a sua reflexão e procurará comprovar o caráter livre da sua decisão. Por isso entendo que a legalização do aborto requer a montagem de um sistema integrado por três grandes estruturas: uma estrutura destinada à educação sexual da juventude e à vigilância dos costumes, a fim de combater a exploração comercial e delituosa do erotismo juvenil – uma das fontes da banalização do sexo e consequentemente do aumento do número de abortos; uma estrutura destinada a fiscalizar as intervenções abortivas, informando a gestante sobre as várias dimensões da sua decisão de interromper a gestação; e uma estrutura, devidamente financiada com verbas do Estado, para atender às gestantes pobres nos hospitais públicos e para amparar crianças cujas mães não têm condições de criá-las, porque, obviamente, a certeza de contar com um apoio eficaz para educar o filho estimulará a gestante a levar a termo a gravidez.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> O elemento articulador dessas estruturas seria o Juizado da Família. Ao juiz de Família caberia autorizar uma unidade hospitalar e um médico a interromper a gravidez após a manifestação formal da vontade livre, informada e responsável da gestante em procedimento judicial específico.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> Não cabe, contudo, ao juiz decidir pela gestante. Sua decisão é de natureza declaratória. Comprovado que a gestante teve à sua disposição os elementos requeridos para tomar responsavelmente sua decisão – a informação e o aconselhamento – ele autoriza a intervenção em tempo hábil. Sem a autorização judicial, o médico e o hospital que realizarem a intervenção sujeitar-se-ão às penas da lei.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> O aconselhamento requer a entrevista da gestante com um conselheiro que a ela exporá o que significa interrupção da gravidez, sem contudo fazer inquirições ou admoestações que impliquem invasão à privacidade da mulher. Por isso mesmo, esse processo – de rito sumaríssimo, evidentemente – deverá ser realizado em segredo de justiça.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> A exposição feita até aqui deixa ver que a interferência do governo na questão aborto diz respeito à montagem das duas estruturas integrantes do sistema de prevenção e de fornecimento de atenção médico hospitalar gratuita para realização de intervenções abortivas em mulheres pobres.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> Evidentemente, enquanto o aborto não for descriminalizado, os hospitais públicos não poderão realizar a intervenção. Mas nada impede que as estruturas de educação sexual e de amparo à criança cuja mãe não pode criá-la, sejam desenvolvidas, como uma medida para atenuar o problema enquanto não se consegue uma solução definitiva na esfera federal.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;">Fonte: http://www.plinio50.com.br </div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"><br />
</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"><b>DILMA ROUSSEFF</b></div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;">‘‘Abortar não é fácil para mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização’’, argumentou a ministra.<br />
<br />
‘‘O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morre porque tenta abortar em condições precárias’’, afirmou. Dilma também disse que acredita em Deus, outra questão sensível entre os eleitores brasileiros. ‘‘Fui batizada na Igreja Católica, mas não pratico. Mas, olha, balançou o avião, a gente faz uma rezinha’’, disse, sorrindo.</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;">Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=626312</div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"> </div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 10px 0px 15px; padding: 0px;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div>Cynthiahttp://www.blogger.com/profile/10108414410377810645noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-52430079229540158232010-07-27T15:08:00.002-03:002010-07-27T15:16:27.974-03:00Materiais para leitura<div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">- </span></span><a href="http://www.4shared.com/document/xD1gZh13/A_nova_mulher_e_a_moral_sexual.html"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A nova mulher e a moral sexual</span></span></a></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">- </span></span><a href="http://www.4shared.com/document/apY3_wXQ/Gnero-aprofundar_a_discusso.html"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Gênero: Aprofundar a discussão</span></span></a></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">- </span></span><a href="http://www.4shared.com/document/Dsgy-BP6/O_Comunismo_e_a_Famlia.html"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O comunismo e a família</span></span></a></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">- </span></span><a href="http://www.4shared.com/document/WMCBJn6t/Papel_Social_da_Mulher_2_.html"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Papel social da mulher</span></span></a></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">- </span></span><a href="http://www.4shared.com/document/85wlimg9/O_genero_e_a_exclusao_social.html"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Gênero e a exclusão social </span></span></a></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">- </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><a href="http://www.4shared.com/document/dxaHFQ7I/TEXTO_CECLIA_TOLEDO-LIVRO.html">Mulheres: O gênero nos une, a classe nos divi</a></span></span><span style="font-family: Verdana; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><a href="http://www.4shared.com/document/dxaHFQ7I/TEXTO_CECLIA_TOLEDO-LIVRO.html">de</a></span></span></div><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-size:14.0pt;mso-bidi-font-size:10.0pt;font-family: Verdana"><o:p></o:p></span></b></p><div>Boas leituras!</div><div><div><br /></div></div><div><br /></div>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-17903657313400078632010-07-24T21:53:00.002-03:002010-07-27T00:02:12.811-03:001ª Reunião de Formação- Feminismo e literatura no Brasil<span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Acessem o artigo para discussão em:</span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142003000300010&script=sci_arttext</span></span></span><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A data da discussão é: dia 02/08, às 20 horas, no grupo do msn: group780787@groupsim.com.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">É só adicionar o contato.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">abrçs!</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Esperamos tod@s!</span></span></span></div>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-9750140842597836482010-07-22T16:15:00.003-03:002010-07-22T16:21:54.140-03:00Reunião dia 26/07<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); line-height: 16px; "><b><span style=" ;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">CONVOCATÓRIA</span></span></span></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); line-height: 16px; "><b><span style=" ;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); line-height: 16px; "><b><span style=" ;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></b></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(51, 51, 51); line-height: 16px; font-family:'Times New Roman';font-size:12px;"><b><span style=" ;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; color: rgb(51, 51, 51); font-family:Tahoma, Geneva, sans-serif;"><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; line-height: 18px; text-indent: 27pt; "><span style="line-height: 18px; color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Convocam-se (os) membros do Coletivo Feminista e as (os) interessadas (os) para participar da <b>5</b></span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">ª Reunião On-line do Coletivo Feminista da ExNEL</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, que será realizada pelo grupo de MSN <span></span></span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">ExNEL Mulheres </span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">– </span></span><em style="font-style: normal; font-weight: bold; "><a href="http://br.mc339.mail.yahoo.com/mc/compose?to=group780787@groupsim.com" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(31, 133, 218); "><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">group780787@groupsim.com</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> –</span></span></em><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> às </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">21h</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> da segunda, dia <b>26 </b></span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">de julho de 2010</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">.<o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; line-height: 18px; text-indent: 27pt; "><span style="line-height: 18px; color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; line-height: 18px; text-indent: 27pt; "><span style="line-height: 18px; color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; line-height: 18px; text-indent: 27pt; "><span style="line-height: 18px; color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; line-height: 18px; text-indent: 27pt; "><span style="line-height: 18px; color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoSubtitle" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; line-height: 18px; text-indent: 27pt; "><b><span style=" ;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Pauta:<o:p></o:p></span></span></span></b></p><p class="MsoSubtitle" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; line-height: 18px; text-indent: 27pt; "><span style=" ;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); line-height: 15px; border-collapse: collapse; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family:arial, helvetica, clean, sans-serif;font-size:13px;"></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="yiv1855013998Apple-style-span" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">1. Avaliação de nossa atuação no ENEL;</span></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="yiv1855013998Apple-style-span" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">2. Planejamento de nossa atuação nesse semestre: </span></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="yiv1855013998Apple-style-span" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> - grupos de discussão temáticas virtuais;</span></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="yiv1855013998Apple-style-span" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> - criação de materiais;</span></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="yiv1855013998Apple-style-span" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> - atuação nas universidades, CAs e DAs.</span></span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="yiv1855013998Apple-style-span" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div><div style="text-align: center;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="yiv1855013998Apple-style-span" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Aguardamos a tod@s!</span></span></span></div><div style="text-align: center;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="yiv1855013998Apple-style-span" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div><div style="text-align: center;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="yiv1855013998Apple-style-span" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div><div style="text-align: center;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="yiv1855013998Apple-style-span" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline- color:initial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; line-height: 16px; -webkit-border-horizontal-spacing: 0px; -webkit-border-vertical-spacing: 0px; color: rgb(51, 51, 51); font-family:Tahoma, Geneva, sans-serif;font-size:12px;"><p class="MsoNormal" align="center" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 20.9pt; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: center; line-height: 18px; "><span class="apple-style-span"><span style=" ;color:black;"><span style=" ;font-size:10px;"><span style=" ;font-family:'Times New Roman';">Cindy Michelle da Silva<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 20.9pt; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: center; line-height: 18px; "><span style=" ;font-size:10px;"><span style=" ;font-family:'Times New Roman';"><span class="apple-style-span"><span style=" ;color:black;">Secretária Nacional de Comunicação-ExNEL</span></span> Gestão 2010-2011</span></span></p><p class="MsoNormal" align="center" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 20.9pt; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: center; line-height: 18px; "><span class="apple-style-span"><span style=" ;color:black;"><span style=" ;font-size:10px;"><span style=" ;font-family:'Times New Roman';">Universidade Estadual de Goiás</span></span></span></span></p></span></span></span></span></div></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"></span><p></p></span></b></span><b></b></div>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-55441105986139093992010-07-02T13:54:00.002-03:002010-07-02T14:02:09.649-03:00Descriminalização do Aborto<span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><a href="http://www.vaipensandoai.com.br/site_novo/">http://www.vaipensandoai.com.br/site_novo/</a></span></span><div><a href="http://www.vaipensandoai.com.br/site_novo/"></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span><div><a href="http://www.vaipensandoai.com.br/site_novo/"></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">-<a href="www.observatoriodamulher.org.br">Observatório da Mulher</a></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><br /></span></div><div><div><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(93, 88, 80); font-size: 11px; line-height: 13px; "><h1 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; color: rgb(71, 66, 58); line-height: 31px; width: 513px; letter-spacing: -0.04em; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">-<a href="http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2010/01/29/legalizacao-do-aborto-sera-retirada-de-programa.jhtm">Lula pede retirada de descriminalização do aborto de plano</a></span></span></span></h1><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div></span></span></div></div></div>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-73721341693257370392010-07-01T15:21:00.003-03:002010-07-01T15:33:23.259-03:00Violência contra a mulher<span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';">Confira os links sobre o assunto:</span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><br /></span></div><div><p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style=" ;font-size:12pt;"><a href="http://www.ibam.org.br/viomulher/inforel9.htm"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';">O que é violência contra a mulher?</span></a></span></span></p> <p class="MsoNormal"></p><p><a href="http://www.ipas.org.br/rhamas/violenciacontra.html"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';">Violência Contra a Mulher</span></a></p><p><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300006"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';">Violência contra a mulher e políticas públicas</span></a></p><p><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:large;"><b></b></span></p><b><p><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; font-size:16px;"><a href="http://www.cepia.org.br/Textos_online/cartilha2000.pdf"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';">Violência contra a mulher -Um guia de defesa, orientação e apoio</span></a></span></p></b><p></p><p></p><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal"><a href="http://www.violenciamulher.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1213&Itemid"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';">Portal Violência Contra a Mulher</span></a></p><p></p><p class="MsoNormal"><a href="http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/index.php?option=com_capas&view=capas&tplay=sub&capaid=7&Itemid=32">Agência Patrícia Galvão </a></p><p></p> <p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><br /></p></div>Cindy Michellehttp://www.blogger.com/profile/12312179059616271602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9185171587537975407.post-9743346484608573182010-06-15T22:34:00.005-03:002010-07-02T14:03:52.263-03:00CONVOCATÓRIAO Coletivo de Mulheres da ExNEL convoca reunião ampliada, sendo permitida a participação de todo(a) e qualquer estudante de Letras, para discussão e encaminhamentos. A reunião será realizada pelo grupo de MSN da ExNEL para Mulheres – group780787@groupsim.com – às <strong><span style=" ;font-size:x-large;color:red;">18h</span></strong> do domingo, dia 20 de junho de 2010.<br /><br />Pauta:<br /><br />Ø Encaminhar propostas discutidas na reunião anterior (vide relatoria já na lista);<br /><br />Ø Nome do Coletivo;<br /><br />Ø Informativo;<br /><br />Ø GD e Oficina no ENEL 2010.<br /><br /><div style="text-align: center;"><strong>COMPAREÇAM!!!</strong></div>Unknownnoreply@blogger.com0